Graves inundações deixam 1 morto e 22 desaparecidos no leste do Japão

  • Por Agencia EFE
  • 11/09/2015 00h19

Tóquio, 11 set (EFE).- As graves inundações que atingem o Japão provocaram a morte de uma pessoa, deixando também 22 desaparecidos e 27 feridos, segundo o último relatório divulgado pelas autoridades locais nesta sexta-feira (data local), enquanto as operações de resgate seguem tentando encontrar as vítimas.

O desastre natural foi causado pelo tufão Etau, que provocou um volume recorde de chuva em sua passagem pelo centro e o leste do país, gerando deslizamentos de terra, inundações e alta do nível de vários rios, entre eles o Kinugawa.

As piores consequências foram observados na cidade de Joso, na província de Ibaraki, a cerca de 55 quilômetros ao nordeste de Tóquio. O rio Kinugawa transbordou pela primeira vez em 66 anos e inundou uma área habitada de 32 quilômetros quadrados.

Pelo menos 22 pessoas estão desaparecidas desde ontem, segundo o último relatório divulgado hoje pelo prefeito de Joso, Toru Takasugi, às 5h locais (17h de quinta-feira em Brasília).

O desastre também deixou, por enquanto, um morto e 27 feridos, entre eles quatro em estado grave, na província de Tochigi. Além disso, mais de 1.400 imóveis estão inundados ou danificados, de acordo com dados divulgados pelos bombeiros.

As operações de resgate foram retomadas hoje após terem sido parcialmente suspensas na noite de ontem. Seis helicópteros, 40 embarcações e 2 mil homens do Exército, Polícia e do Corpo de Bombeiros do Japão participam dos trabalhos.

Também foram registrados hoje níveis recordes de chuva na província de Miyagi, no noroeste do país, devido à passagem do tufão Etau, que perdeu força e foi rebaixado a ciclone extratropical.

Apesar disso, a Agência Meteorológica do Japão declarou nível máximo de alerta em Miyagi e também advertiu que fortes tempestades atingirão outras regiões do país.

As autoridades locais tomaram medidas para reforçar os sistemas de drenagem nesses locais e evitar novos transbordamentos. Na cidade de Satori, também em Miyagi, mais de 70 mil pessoas deixaram suas casas por recomendação da agência. EFE

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