Guerra nos presídios afeta segurança nacional, afirma Temer

  • Por Estadão Conteúdo
  • 19/01/2017 13h29
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BRA21. BRASILIA(BRASIL),22/09/2016.- El presidente brasileño, Michel Temer, participa hoy, miércoles 22 de septiembre de 2016, en un acto en el Palacio presidencial de Planalto, donde anunció hoy una inversión de 1.500 millones de reales (unos 468 millones de dólares) en la educación secundaria, destinada sobre todo a la implantación de escuelas de tiempo integral en Brasilia (Brasil). EFE/FERNANDO BIZERRA JR EFE/FERNANDO BIZERRA JR Michel Temer EFE

O presidente Michel Temer (PMDB) disse nesta quarta-feira, 19, em Ribeirão Preto, que o caos no sistema prisional do País, com a guerra entre facções e mortes nos presídios, afeta a segurança nacional. É o que justifica, segundo ele, ter autorizado o uso do Exército para conter as rebeliões. “As Forças Armadas vão entrar porque aparentemente era uma questão local e começou a ultrapassar as fronteiras físicas e jurídicas dos Estados, o que acabou gerando, não vou exagerar, quase uma questão de segurança nacional.”

Ele defendeu a legalidade da medida, que considerou “ousada”, e reafirmou que os militares não terão contato com os presos. “Uma das funções das Forças Armadas é manter a lei e a ordem, e estava se estabelecendo desordem absoluta. Colocamos (as Forças Armadas) para fazer inspeção nos presídios. Elas não vão fiscalizar os presos, mas uma das coisas que mais agravam é a entrada de armas e celulares. É aí que eles vão agir.” Segundo Temer, os militares devem iniciar as operações em dez dias.

Ao se informado que os presos continuam fora de controle na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na Grande Natal (RN), o presidente admitiu que a solução é de longo prazo. “A curto e médio prazos, destinamos R$ 150 milhões para bloquear os celulares e R$ 80 milhões para as revistas, mas depende a conexão com os Estados. Vamos fazer trinta presídios no País, mas amanhã ou depois não vai estar resolvido.”

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