IGP-DI cai em maio e acumula queda de preços de 1,63% no ano, informa FGV

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou queda de 0,51% em maio, após o recuo de 1,24% em abril, informou nesta quarta-feira, 7, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado do indicador ficou dentro do intervalo das projeções do mercado financeiro, que estimavam de -0,79% a -0,40%, com mediana de -0,59%, de acordo com as 32 instituições ouvidas pelo Projeções Broadcast.

Com o resultado, o IGP-DI acumulou uma redução de 1,63% no ano e avanço de 1,07% em 12 meses.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-DI. O IPA-DI, que representa o atacado, teve queda de 1,10% em maio, após um recuo de 1,96% em abril. O IPC-DI, que apura a evolução de preços no varejo, teve aumento de 0,52%, ante um crescimento de 0,12% em abril. Já o INCC-DI, que mensura o impacto de preços na construção, apresentou alta de 0,63% em maio, após queda de 0,02% em abril.

O período de coleta de preços para o índice de maio foi do dia 1º ao dia 31 do mês.

IPAs

Os preços dos produtos agropecuários no atacado recuaram 0,72% em maio, após caírem 4,10% em abril, dentro do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), informou a FGV. Já os produtos industriais registraram queda de 1,24% no atacado em maio, ante redução de 1,19% em abril.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram alta de 0,25% em maio, depois da alta de 0,39% em abril. Os preços dos bens intermediários subiram 0,49%, ante recuo de 0,86% no mês anterior. Os preços das matérias-primas brutas registraram redução de 4,55% em maio, após o recuo de 5,83% em abril. 

Núcleo do IPC-DI

O núcleo do Índice de Preços ao Consumidor – Disponibilidade Interna (IPC-DI) de maio subiu 0,33%, após uma elevação de 0,28% em abril, segundo a FGV.

O núcleo do IPC-DI é usado para mensurar tendências e calculado a partir da exclusão das principais quedas e das mais expressivas altas de preços no varejo. Ainda de acordo com a FGV, o núcleo acumulou uma elevação de 1,58% no ano. A taxa do núcleo acumulada em 12 meses foi de 4,75% em maio.