Indicador de Desemprego recua 1,9 ponto em junho, informa FGV

  • Por Estadão Conteúdo
  • 06/07/2016 09h46
O governador Geraldo Alckmin durante a entrega das obras de ampliação e modernização do PAT (Posto de Atendimento ao Trabalhador) da Estação Brás do Metrô e CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Data: 13/01/2015. Local: São Paulo/SP. Foto: Edson Lopes Jr/A2AD Edson Lopes Jr/A2AD emprego

O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) recuou 1,9 ponto, em junho, na comparação com o mês anterior, atingindo os 97,6 pontos. Com isso, a medição retornou para o nível de outubro de 2015, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em maio, o ICD havia subido 3,9 pontos.

Segundo a Fundação, a evolução do indicador nos últimos meses sugere redução no ritmo de alta da taxa de desemprego em relação ao ano passado, “a evolução dos Indicadores de Mercado de Trabalho nos últimos meses vem sinalizando que as empresas estão calibrando o ritmo de ajuste de seus efetivos de mão de obra, um movimento em consonância com os resultados mais recentes das pesquisas quantitativas, que começam a mostrar uma atenuação do ritmo de queda do emprego”, diz a nota, distribuída pela FGV, nesta quarta-feira (6).

O ICD é construído a partir dos dados desagregados em quatro classes de renda familiar e da pergunta da Sondagem do Consumidor que procura captar a percepção sobre a situação presente do mercado de trabalho. 

Antecedente de Emprego 

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) cresceu 2,8 pontos, em junho, ante o mês imediatamente anterior, nos dados com ajuste sazonal, indo para 82,2 pontos, segundo o Ibre/FGV. Este é o maior nível para o indicador desde abril de 2014, quando o IAEmp registrou 83,0 pontos.

Segundo a Getúlio Vargas, “o resultado sinaliza uma tendência de arrefecimento das taxas negativas de evolução do total de pessoal ocupado na economia brasileira durante os próximos meses”.

Em nota distribuída, a entidade informou que os componentes que mais contribuíram para a alta do IAEmp, em junho, foram os indicadores “que medem o ímpeto de contratações nos próximos três meses e a situação dos negócios para os próximos seis meses, ambos da Sondagem de Indústria, com variações de 8,7 e 7,6 pontos, respectivamente”.

O IAEmp é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo do levantamento, segundo a FGV, é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.

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