Islamitas convocam grandes manifestações em nova sessão de julgamento Mursi

  • Por Agencia EFE
  • 06/01/2014 12h39
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Cairo, 6 jan (EFE).- A Coalizão em Defesa da Legitimidade, dominada pela Irmandade Muçulmana, chamou nesta segunda-feira seus simpatizantes a sair em massa na próxima quarta-feira por conta da segunda sessão de julgamento do deposto presidente Mohammed Mursi por instigar o assassinato de manifestantes.

O grupo convocou esses protestos em rejeição ao processo, que considera inválido, sob o lema “o povo defende seu presidente”.

Em comunicado, a aliança chamou a atenção sobre o fato de que coincidem no espaço de poucos dias a celebração do Natal ortodoxo e o aniversário do profeta Maomé (Maulid al Nabaui), o que, segundo sua opinião, representa uma “forte mensagem revolucionária”.

Enquanto isso, um dos filhos do ex-presidente, deposto pelo Exército em 3 de julho, Osama Mursi, denunciou hoje que as visitas a seu pai na prisão de Burg al Arab, junto a Alexandria, foram proibidas pelas autoridades.

Segundo a coalizão, a promotoria informou à equipe legal de Mursi que foram proibidas as visitas ao ex-presidente por causa de “problemas de segurança”, o que, para seu filho Osama, equivale a seu “sequestro” pelas autoridades.

Por outro lado, a campanha “Nulo” (“Bote”) chamou os manifestações a saírem e ocuparem, na quarta-feira, todas as praças do Egito ao considerar o julgamento inválido.

Para este grupo, que divulgou um comunicado através do Facebook, “os revolucionários de 25 de janeiro de 2011 estão no mesmo abismo de torturas, maus-tratos, prisão e assassinatos por parte da autoridade”. EFE

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