Israel amplia colônias em represália a novo governo palestino

  • Por Agencia EFE
  • 05/06/2014 08h37

Jerusalém, 5 jun (EFE).- O ministro de Habitação de Israel, Uri Ariel, abriu um novo edital para a construção de 1.500 casas em Jerusalém Oriental e no resto da Cisjordânia ocupada, em represália à formação do novo governo de unidade palestino, informou nesta quinta-feira o jornal local “Haaretz” em sua edição digital.

O anúncio da ampliação dos assentamentos coincide, além disso, com o 47º aniversário da ocupação militar por parte de Israel de Jerusalém Oriental, Cisjordânia e Faixa de Gaza.

Segundo a publicação, as construtoras poderão escolher e construir 223 imóveis em Efrat, 484 em Beitar Ilit, 38 em Geva Binyamin (Adam), 76 em Ariel, 78 em Alfei Menashe, 155 em Givat Zeev, todas elas colônias ilegais de acordo com o direito internacional.

Além disso, autorizou a construção de 400 novas casas em Ramat Shlomo, um dos bairros de Jerusalém Oriental, região que os palestinos reivindicam como capital de seu futuro estado independente.

“Alegra-me a decisão de dar uma resposta sionista apropriada ao estabelecimento de um gabinete palestino terrorista”, explicou na noite desta quarta-feir o ministro, membro do partido ultranacionalista e pró-colono, Habayit Hayehdi (Casa judia).

A decisão foi criticada pela ministra de Justiça israelense e ex-chefe negociadora, Tzipi Livni, que a qualificou de “outro erro político que só fará com que nossa campanha contra o apoio internacional (ao movimento islamita) Hamas seja mais difícil”. EFE

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