Japão revisa PIB de 2013 para 1,5%, um décimo a menos que o divulgado

  • Por Agencia EFE
  • 09/03/2014 23h03
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Tóquio, 10 fev (EFE).- O Produto Interno Bruto (PIB) do Japão cresceu 1,5% em 2013, um décimo a menos do que o calculado inicialmente, indicaram os dados revisados publicadosnesta segunda-feira (data local) pelo governo japonês.

A segunda estimativa do PIB correspondente ao quarto trimestre de 2013 reflete um arrefecimento do crescimento econômico japonês ainda maior do que o previsto, consequência da baixa evolução da despesa em capital das empresas.

Os novos dados, ajustados em função da inflação, mostram que entre outubro e dezembro o PIB cresceu 0,2% com relação ao trimestre precedente, um décimo menos do calculado inicialmente pelo Executivo japonês.

No trimestre, a economia japonesa registrou um crescimento anualizado de 0,7%, três décimos a menos que a primeira estimativa.

O consumo privado, que representa 60% da economia japonesa, cresceu 0,4% em relação ao trimestre anterior (julho-setembro), um décimo a menos que no cálculo anterior.

Este número está muito abaixo do esperado para a entrada em vigor em 1 de abril de uma alta de 3% no imposto sobre o consumo (de 5 para 8%), o que em teoria encorajaria os japoneses a gastar mais até final de março.

O gasto público, um dos pontos estratégicos do programa de relançamento econômico do governo japonês, subiu 2,1%, dois décimos a menos.

A revisão em baixa afetou principalmente a despesa de capital das empresas, que segundo os dados de hoje subiu 0,8% sobre o trimestre anterior, em lugar do 1,3% que o governo anunciou em fevereiro.

A despesa de capital é outro dos componentes-chave para o crescimento do Japão, e sua evolução está muito abaixo do esperado.

As exportações aumentaram 0,4%, enquanto as importações cresceram 3,5%, os mesmos números divulgados em fevereiro.

Após a publicação dos dados do PIB, a Bolsa de Tóquio abriu em negativo e registrou uma redução de 66,4 pontos, 0,43% , queda que se acelerou durante a primeira hora da sessão da manhã até chegar a -0,81%. EFE

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