Jihadistas apreendem roupas femininas “contrárias” à lei islâmica na Síria
Beirute, 18 jun (EFE).- Militantes do grupo radical Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL ou ÍSIS, em sua sigla em inglês) registraram nesta quarta-feira várias lojas na cidade de Al Raqqah, seu bastião principal na Síria, onde apreenderam roupas femininas que consideram contrárias à sharia e à lei islâmica.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos, que citou a fontes da zona, assinalou que os extremistas entraram em vários pontos comerciais da rua Tel Abiad dessa cidade.
Al Raqqah (norte) é a única capital provincial da Síria cujo controle total foi tomado das forças do regime do presidente Bashar al Assad, em março de 2013.
Após sua queda nas mãos dos insurgentes, se tornou um dos redutos do Estado Islâmico do Iraque e do Levante.
Os radicais impuseram ali restrições como o uso obrigatório para as mulheres do “niqab”, véu que cobre todo o rosto menos os olhos, e a proibição da venda de tabaco.
Além disso, exigiram aos cristãos o pagamento de “um imposto” em troca de sua “proteção”.
O EIIL aspira a criar um emirado islâmico na Síria e Iraque, onde no último dia 10 de junho tomou o controle da população de Mossul, a segunda cidade do país, e desde então avançou pelo território iraquiano. EFE
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