Jihadistas do Estado Islâmico executam 120 soldados sírios

  • Por Agencia EFE
  • 28/08/2014 12h23
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(Atualiza o número de mortos).

Cairo, 28 ago (EFE).- O grupo radical Estado Islâmico (EI) executou 120 soldados das forças do regime sírio nas últimas 24 horas, os quais foram capturados após a tomada do aeroporto militar de Al Tabqa, nas mãos dos jihadistas há quatro dias.

Em comunicado, o Observatório Sírio de Direitos Humanos informou nesta quinta-feira que os soldados executados estavam foragidos em um ponto entre a cidade de Al Tabqa, na província setentrional de Al Raqqah, e a região de Azraya.

Um comboio do Exército sírio enviado da cidade de Al Salmiya à região não conseguiu resgatar militares, embora outra coluna militar tenha ajudado cerca de 60 oficiais e soldados que também se encontravam escondidos nos arredores de Azraya.

Além disso, a fonte relatou que 27 membros das forças leais ao regime sírio foram mortos ou feridos em combates travados nos arredores de Azraya, nos quais também morreram oito jihadistas.

Os jihadistas, em declarações emitidas em fóruns da internet, elevaram para 200 o número de soldados executados ontem na região.

“Os leões do califado (do EI) destruíram um comboio nusari (do regime alauita) que chegou para ajudar os refugiados do aeroporto de Al Tabqa, mataram mais de 200 soldados e aprisionaram outros 250 militares”, assegurou a nota emitida em um desses fóruns.

De acordo com os relatos registrados, os jihadistas também tomaram o controle das fazendas de Al Ayraui, na setentrional província de Aleppo, e capturaram outro elevado número de soldados que fugiram de Al Tabqa.

Ontem, o EI divulgou uma série imagens de soldados sírios aprisionados, de execuções sumárias e de armas capturadas nesse aeroporto militar.

Os combatentes do EI assumiram no último domingo o controle total do aeroporto de Al Tabqa, último bastião do regime sírio na província setentrional de Al Raqqah.

Na ocasião, em comunicado, o Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que mais de 170 soldados do regime, entre eles oficiais e suboficiais, morreram nos combates, bombardeios e atentados suicidas relacionados à luta pelo controle do aeroporto.

Ontem, a comissão das Nações Unidas que investiga as atrocidades ocorridas na Síria também acusou o EI de cometer crimes de guerra e contra a humanidade de forma regular, incluindo torturas, assassinatos e estupros. EFE

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