Maior petrolífera russa pede ajuda para atenuar sanções

  • Por Agencia EFE
  • 14/08/2014 15h02
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Moscou, 14 ago (EFE).- A maior petrolífera russa, a Rosneft, pediu ao Estado uma ajuda de 1,5 trilhão de rublos (US$ 44,5 bilhões), para atenuar o impacto das sanções internacionais, segundo informou nesta quinta-feira o jornal “Vedomosti”.

O presidente da estatal, Igor Sechin, estreito colaborador do chefe do Kremlin, Vladimir Putin, já entregou a correspondente proposta por escrito aos ministérios de Energia e Finanças da Rússia.

Segundo o jornal, que cita fontes governamentais, Sechin propõe ao Executivo várias hipóteses entre as quais figura a compra de obrigações da Rosneft no valor de US$ 42 bilhões, desembolso que proviria do Fundo Nacional de Bem-Estar.

Sechin explica em sua carta que os Estados Unidos proibiram no dia 19 de julho a concessão de créditos por mais de 90 dias, da mesma forma que financiamento acionário, à Rosneft, à empresa de gás NOVATEK e aos bancos Gazprombank e Vneshekonombank.

“Vedomosti” explica que, embora a União Europeia não tenha adotado tais sanções, os bancos e investidores do velho continente as seguiram de fato, já que operam em sua grande maioria no mercado americano.

Precisamente, a dívida líquida da Rosneft chega a US$ 44,5 bilhões, já que recebeu US$ 17 bilhões da China como pagamento antecipado pela provisão de petróleo ao gigante asiático.

A companhia petrolífera foi incluída na lista de companhias e bancos sancionados pelos EUA devido ao papel da Rússia no conflito ucraniano.

A Rosneft, que se tornou a maior companhia petrolífera da Rússia após a desapropriação da privada Yukos, com cujos ativos ficou após um polêmico leilão, produz anualmente 40% do petróleo russo. EFE

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