Mais de 60 supostos terroristas morrem no 6º dia de campanha no Sinai
Cairo, 13 set (EFE).- Pelo menos 64 supostos terroristas morreram no sexto dia da campanha militar “O direito do mártir” na península egípcia do Sinai, onde também morreram um oficial e um soldado das forças armadas.
Segundo um comunicado do exército egípcio divulgado nas últimas horas, outros 22 supostos terroristas foram detidos e destruídos cinco armazéns de explosivos nas operações de ontem ao redor das cidades de Rafah, Al Arish e Sheikh Zueid.
As forças especiais marítimas continuam suas missões de combate para proteger a superfície do mar Mediterrâneo ao norte do Sinai, a fim de cortar as linhas de provisão dos extremistas e impedir-lhes de infiltrar-se na região onde se realizam as operações, acrescentou a nota.
As forças de segurança abortaram um suposto ataque suicida com carro-bomba carregado de armas e metralhadoras durante um intenso tiroteio com os supostos terroristas armados.
Além disso, destruíram um veículo-bomba conduzido por um suicida no leste de Karam Al Qauadis, ressaltou a nota, que detalhou que os 64 mortos tinham atacado as forças militares.
O texto acrescentou ainda que o exército desativou 42 artefatos explosivos e incendiou 45 choças e esconderijos dos terroristas.
A campanha militar “O direito do mártir” é realizada pela segunda divisão do exército, com o respaldo da polícia egípcia e unidades especiais antiterroristas.
Segundo a imprensa egípcia, é a maior operação efetuada desde julho, quando os extremistas lançaram uma série de mortíferos ataques contra as forças de segurança.
Pelo menos 296 supostos terroristas morreram em confrontos com as forças de segurança durante esta ampla operação militar que começou na segunda-feira passada no norte da Península do Sinai, de acordo com os números oferecidos pelo exército.
As tropas egípcias enfrentam no Sinai grupos armados radicais, que aumentaram seus ataques contra as autoridades desde o golpe de Estado de 3 de julho de 2013, que derrubou o então presidente egípcio, o islamita Mohammed Mursi. EFE
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