Malaysia Airlines diz que principal foco agora é dar atenção às famílias
Bangcoc, 10 mar (EFE).- A companhia Malaysia Airlines ainda não fez nenhuma “descoberta positiva” sobre a localização do avião do voo MH370, desaparecido desde, cuja busca continua em águas do Golfo da Tailândia, divulgou nesta segunda-feira em comunicado.
A companhia afirmou “cooperar ativamente” com as autoridades que realizam a operação de busca e resgate coordenada pelo departamento de Aviação Civil (DAC) da Malásia.
“DAC confirmou que equipes de resgate da Austrália, China, Tailândia, Indonésia, Cingapura, Vietnã, Filipinas e Estados Unidos acudiram a emprestar sua assistência. Agradecemos estes esforços”, disse a companhia na nota.
A Malaysia Airlines explicou que sua prioridade é cuidar das famílias dos passageiros, às quais ofereceu assistência financeira “além das necessidades básicas” que incluem informação, transporte, alojamento, comida, assistência médica e psicológica.
A companhia aérea atribuiu a cada família pelo menos um assistente da companhia ou voluntários de organizações malaias, e enviou uma equipe de 150 pessoas para Pequim.
Também comunicou as famílias que ativará um centro de coordenação de resposta no momento em que o avião desaparecido for localizado para apoiar suas necessidades.
Várias famílias de passageiros de outros países já estão em Kuala Lumpur.
A empresa também trabalha com o governo da China e as autoridades malaias de imigração para facilitar a emissão de passaportes e vistos aos familiares.
O voo MH370 saiu de Kuala Lumpur às 00h41 (local, 13h41 de sexta-feira em Brasília) e a chegada em Pequim estava prevista para seis horas mais tarde, mas a aeronave perdeu o contato com a torre de controle de Subang às 01h30 (local).
O aparelho transportava 239 pessoas de 14 nacionalidades: 227 passageiros, incluídos dois menores, e uma tripulação de 12 malaios.
A lista oferecida por Malaysia Airlines contém 153 chineses, 38 malaios, 7 indonésios, 6 australianos, 5 indianos, 4 franceses, 3 americanos, 2 neozelandeses, 2 ucranianos, 2 canadenses, 1 russo, 1 italiano, 1 holandês, 1 austríaco e 1 taiwanês.
O piloto do 777 é um malaio de 53 anos de idade com experiência de 18.365 horas de, que entrou na Malaysia Airlines em 1981, segundo dados da própria companhia.EFE
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