Meirelles: Fazenda está trabalhando intensamente na agenda microeconômica

  • Por Estadão Conteúdo
  • 12/12/2016 15h10
WAS10. WASHINGTON DC (EE.UU), 07/10/2016.- El Ministro de Hacienda de Brasil, Henrique Meirelles, habla hoy, viernes 7 de octubre de 2016, en una rueda de prensa en el Ronald Reagan Trade Center en Washington (EE.UU.), en el marco de las reuniones anuales del Fondo Monetario Internacional y el Banco Mundial. El Ministro Meirelles dijo que la economía de su país esta registrando un impulso de confianza con las reformas anunciadas en el congreso con el fin de dejar atrás la aguda recesión. EFE/LENIN NOLLY. EFE/LENIN NOLLY Henrique Meirelles - EFE

Um dia após a notícia de que o governo pretende anunciar nos próximos dias um pacote com medidas de estímulo à economia, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta segunda-feira (12) que tem trabalhando com uma agenda microeconômica que envolve “diversas medidas que aumentem a produtividade da economia em diversos setores”.

A declaração foi dada em discurso feito durante almoço de fim de ano da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), evento que também conta com a presença do presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn.

Meirelles, no entanto, evitou dar detalhes sobre as medidas. “Medidas, quando se define quais são você divulga, não se faz divulgações seletivas. Vou pedir desculpa aos jornalistas, mas não vou divulgar. Quando tiver definido vamos anunciar”, disse. “Não vai demandar muito tempo, porque estamos trabalhando intensamente”.

Segundo o ministro, as medidas vão resultar em impacto sobre o crescimento potencial da economia. “Em uma perspectiva futura, depois de todo o processo de ajuste fiscal, quem sabe voltamos a trabalhar com cenário com uma taxa de crescimento em torno de 4%”, disse.

Goldfajn

No mesmo evento, Ilan Goldfajn afirmou que a redução da taxa básica de juros tem de ser feita de forma responsável para ser sustentada no longo prazo. “E que assim não haja uma trajetória de reversão lá na frente”, disse Goldfajn. “Todos queremos juros mais baixos, a questão é como chegar lá”, afirmou.

O presidente do BC reforçou, no entanto, que a desaceleração é importante para a redução dos juros. “Estamos buscando o centro da meta com muito afinco, achamos importante, após anos seguidos com inflação acima do centro e do teto, postergar o atingimento das metas tem custo para a sociedade”, disse, após afirmar que o BC tem sido conservador na flexibilização da política monetária.

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