Merkel defende medidas de segurança perante presença de elementos jihadistas

  • Por Agencia EFE
  • 08/01/2015 13h11
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Berlim, 8 jan (EFE).- A chanceler alemã, Angela Merkel, ressaltou nesta quinta-feira as boas relações que existem no país com a “imensa maioria dos muçulmanos”, mas admitiu a existência de elementos “isolados” conectados com o jihadismo que exigem manter as medidas de segurança ativas.

Em entrevista coletiva na Chancelaria depois de se reunir com o primeiro-ministro ucraniano, Arseni Yatseniuk, Merkel assegurou que o governo faz e fará tudo o que estiver em suas mãos para proteger todos os cidadãos na Alemanha, “sejam judeus, cristãos, muçulmanos ou pessoas que não professam nenhuma religião”.

Após o mortal ataque de ontem em Paris contra a revista satírica “Charlie Hebdo”, a chanceler recalcou que os muçulmanos neste país se manifestaram claramente contra os atentados terroristas.

No entanto, a líder alemã reconheceu que no país também há “infelizmente forças isoladas conectadas com o jihadismo” e defendeu portanto a necessidade de manter as medidas de segurança, como ontem assinalou o ministro do Interior, Thomas de Maizière.

O ministro avançou que tinham sido reforçadas “parcialmente” as medidas de segurança após o atentado de Paris, embora assegurou que não existam “indícios concretos” que apontem a um risco de atentado na Alemanha.

De Maizière ressaltou também a necessidade de distinguir com clareza o terrorismo islamita e o Islã, uma mensagem parecida com a do ministro da Justiça, o social-democrata Heiko Maas, ao considerar “repugnante” que haja movimentos islamofóbicos que tentem “instrumentalizar” o atentado de Paris. EFE

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