Mundo terá mais linhas de celular do que pessoas em 2015
Madri, 4 jun (EFE).- O número de linhas telefônicas de celular irá superar o da população mundial em 2015, e a previsão é de que até o final de 2019, o mundo tenha 7,6 bilhões de assinaturas de banda larga e uma explosão do tráfego de dados devido, especialmente, ao consumo de vídeos e televisão a partir de telefones e tablets.
Assim informa o recente relatório do “Mobility Report” da multinacional Ericsson, por cujas redes circulam, atualmente, mais de 40% do tráfego móvel do mundo. A publicação, com dados de todas as regiões do planeta, foi apresentada nesta quarta-feira em entrevista coletiva, em Madri.
Só no primeiro trimestre deste ano, foram registrados 120 milhões de novas linhas telefônicas móveis. Além disso, 65% de todos os telefones vendidos nestes três meses foram smartphones.
Em 2016, esses telefones de última geração superarão os básicos. Para 2019, o número de assinaturas de telefones inteligentes será de 5,6 bilhões. Só na Europa, o número rondará os 765 milhões.
O relatório revela que as linhas de celular aumentam a um ritmo de 7% a cada ano, e as assinaturas de banda larga móvel representam mais de 80% do total da escala mundial.
Para essa data, na Europa a cobertura LTE/4G rondará 80% e o número de assinaturas com essa tecnologia será de 30%, contra 85% nos Estados Unidos, e o tráfego móvel na Europa superará em 2019 cerca de oito vezes o de 2013.
O aumento do uso de dados móveis se deverá, especialmente, ao consumo de vídeos, que representa 50% do total. O relatório destaca que a Europa é a região com maior nível de penetração móvel no mundo: a maioria de países alcançou esse marco há dois ou três anos. Além disso, 62% dos alemães usam tablets, computadores portáteis ou smartphone para ver televisão ou vídeo.
O habito é comum na Europa ocidental e, especialmente, na Suécia. Na França, um de cada quatro entrevistados assiste vídeos em um telefone inteligente por mais de três horas semanais. Já na Itália e na Espanha, os consumidores de vídeo em smartphone fazem isso por mais de quatro horas semanais.EFE
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