Acordo final da COP26 é assinado por quase 200 países e defende redução de combustíveis fósseis

Os países também se comprometeram a financiar coletivamente US$ 100 bilhões por ano até 2025 para ações que visam diminuir o aquecimento; não há consenso sobre ações para nações que já sofrem efeitos das mudanças climáticas

  • Por Jovem Pan
  • 13/11/2021 17h23
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Jonne Roriz / EFE / EPA Salão da COP26 em Glasgow Conferência do Clima de Glasgow, onde boa parte dos líderes mundiais discutem soluções para a mudança climática

O texto final da COP26, 26ª conferência do clima da Organização das Nações Unidas (ONU), foi finalizado neste sábado, 13, e contou com a assinatura de quase 200 países membros. Horas antes, uma terceira versão do acordo havia sido apresentada enquanto os países buscavam um consenso. Dentre as medidas estabelecidas no acordo, fica prevista a redução dos subsídios aos combustíveis fósseis e ao uso do carvão. Os países também se comprometeram a financiar coletivamente US$ 100 bilhões por ano até 2025 para ações que visam diminuir o aquecimento. O documento também finalizou o livro de regras do Acordo de Paris, incluindo um artigo sobre o mercado de carbono. Mesmo com as assinaturas, o documento não é um consenso, sendo que países em desenvolvimento ficaram descontentes, por exemplo, no ponto que aborda perdas e danos. Tratam-se de países que sentem diretamente o impacto do aquecimento causado por outras nações e solicitam ajuda financeira para lidar com os problemas.

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