Albânia planeja criar um microestado muçulmano dentro de suas fronteiras

Primeiro-ministro Edi Rama anunciou que essa nova entidade, que se assemelha ao Vaticano, servirá como a sede política da quarta maior comunidade religiosa do país

  • Por da Redação
  • 24/09/2024 17h48
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EFE/EPA/OLGA FEDROVA Edi Rama Primeiro-ministro albanês, Edi Rama, discursa durante a 'Cimeira do Futuro', antes do Debate Geral da 79ª Sessão das Nações Unidas

A Albânia está em vias de criar um microestado muçulmano autônomo em sua capital, Tirana, sob a liderança da seita sufi bektashi. O primeiro-ministro Edi Rama anunciou que essa nova entidade, que se assemelha ao Vaticano, servirá como a sede política da quarta maior comunidade religiosa do país, composta por muçulmanos bektashi. A ordem bektashi, que surgiu no século XIII durante o domínio otomano, é reconhecida por sua postura tolerante e inclusiva em relação a outras crenças. O governo da Albânia pretende transformar o Centro Mundial Bektashi em um Estado soberano, com o objetivo de promover valores como moderação, tolerância e convivência pacífica entre diferentes religiões.

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De acordo com o censo de 2023, aproximadamente 10% da população muçulmana da Albânia é afiliada a essa ordem. A nova cidadania do microestado será limitada a membros do clero e a funcionários que atuam na administração do enclave. Com uma área de cerca de 10 hectares, o microestado será menor que o Vaticano e será administrado pelo líder da seita bektashi, que contará com um conselho responsável por supervisionar as atividades religiosas e administrativas. Essa iniciativa representa um passo significativo na promoção do diálogo inter-religioso e na busca por uma maior harmonia social na Albânia.

Publicado por Sarah Américo

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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