Após EUA, Reino Unido demonstra preocupação com missão da OMS que buscou origem da Covid-19
Secretário de Assuntos Externos do país se disse preocupado com as informações passadas à equipe da OMS durante viagem à China
O secretário de Assuntos Externos do Reino Unido, Dominic Raab, se considerou preocupado com a quantidade de informações às quais a equipe de pesquisadores da Organização Mundial da Saúde (OMS) teve acesso durante o processo de investigação da origem da Covid-19 na China. Um grupo com representantes de diversos países foi enviado para o país asiático ainda no mês de janeiro, realizou 15 dias de quarentena e visitou uma série de pontos cruciais para entender a doença, entre eles, o mercado de Wuhan, no qual o primeiro surto do novo coronavírus no mundo foi detectado. Ao fim da missão, os especialistas reforçaram a ideia de que o Sars-Cov-2 não foi criado em laboratório e teve origem animal.
“Nós compartilhamos preocupações dos EUA para que eles consigam a cooperação completa [da China] e nos deem as respostas necessárias. Estaremos pressionando para termos completo acesso aos dados”, afirmou Raab em entrevista a um canal de TV britânico. Poucos dias após o pronunciamento da OMS sobre o fim da missão, a equipe do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, já tinha levantado preocupações sobre a falta de acesso dos cientistas a informações dos primeiros casos da doença. Nesse sábado, 13, um novo posicionamento foi divulgado pelo Conselheiro Nacional de Segurança do país, Jake Sullivan, pedindo que os balanços da OMS fossem feitos “livres de alterações do governo Chinês”.
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