Argentina congela preço do oxigênio medicinal após ‘aumento injustificado’

O governo também ordenou que os fornecedores ‘aumentem sua produção ao máximo’ e que as transportadoras ‘garantam atendimento a todos os estabelecimentos de saúde do país’

  • Por Jovem Pan
  • 30/04/2021 11h45
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EFE/Juan Ignacio Roncoroni Imagem de uma virgem sobre tubos de oxigênio na UTI do Hospital Naval de Buenos Aires (Argentina) Imagens de santos são colocados sobre cilindros de oxigênio em UTI de Covid-19 no Hospital Naval de Buenos Aires

O governo da Argentina decidiu congelar por 90 dias todos os preços da cadeia de produção, transporte, distribuição de oxigênio líquido medicinal nos valores que vinham sendo praticados até quarta-feira, 28. A justificativa é que houve um “aumento injustificado” desse insumo vital para a gestão da segunda onda da pandemia do novo coronavírus. Segundo o jornal local Cronista, a administração do presidente Alberto Fernandéz também ordenou aos os fornecedores que “aumentem sua produção ao máximo” e às transportadoras que “garantam atendimento a todos os estabelecimentos de saúde do país que necessitem”. As medidas foram aprovadas pelo Ministério da Saúde e do Desenvolvimento Produtivo, sendo que o descumprimento é passível de multas pelo Ministério do Comércio Interno. A resolução foi lançada um dia depois do governo decidir cancelar a exportação de oxigênio medicinal para priorizar o próprio sistema de saúde argentino, visto que a demanda estaria entre duas e três vezes maior do que a do ano passado.

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