Argentina congela preço do oxigênio medicinal após ‘aumento injustificado’
O governo também ordenou que os fornecedores ‘aumentem sua produção ao máximo’ e que as transportadoras ‘garantam atendimento a todos os estabelecimentos de saúde do país’
O governo da Argentina decidiu congelar por 90 dias todos os preços da cadeia de produção, transporte, distribuição de oxigênio líquido medicinal nos valores que vinham sendo praticados até quarta-feira, 28. A justificativa é que houve um “aumento injustificado” desse insumo vital para a gestão da segunda onda da pandemia do novo coronavírus. Segundo o jornal local Cronista, a administração do presidente Alberto Fernandéz também ordenou aos os fornecedores que “aumentem sua produção ao máximo” e às transportadoras que “garantam atendimento a todos os estabelecimentos de saúde do país que necessitem”. As medidas foram aprovadas pelo Ministério da Saúde e do Desenvolvimento Produtivo, sendo que o descumprimento é passível de multas pelo Ministério do Comércio Interno. A resolução foi lançada um dia depois do governo decidir cancelar a exportação de oxigênio medicinal para priorizar o próprio sistema de saúde argentino, visto que a demanda estaria entre duas e três vezes maior do que a do ano passado.
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