Argentina supera marca de 40 mil mortes por Covid-19

País já registrou 1.469.919 casos da doença e se preocupa com o deslocamento massivo por causa do aumento da temperatura

  • Por Jovem Pan
  • 09/12/2020 00h57
Coronavírus em Buenos Aires Buenos Aires é a área mais atingida do país

A Argentina registrou nesta terça-feira, 08, 121 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 40.009 o total de óbitos causados pela doença no país desde o início da pandemia, de acordo com o Ministério da Saúde local. Segundo os dados do governo argentino, o país já reportou 1.469.919 casos da doença, sendo 3.610 somente na segunda-feira. No momento, 124.323 casos são considerados ativos. O país teve uma redução na média de casos diários, mas mais de 530 mil pessoas se deslocaram pelo país no último fim de semana por causa das altas temperaturas, com base em dados oficiais, desafiando protocolos de saúde.

A província de Buenos Aires continua sendo a região mais afetada pela Covid-19, com 630.006 casos, 836 deles anunciados nesta terça-feira, seguida pela capital do país, com 160.996 contágios, 159 confirmados nas últimas 24 horas. Em terceiro lugar está a província de Santa Fe, no centro do país, com 155.354 casos, 559 novos. O governo informa que 1.305.587 pacientes já receberam alta, e que 3.715 pessoas que testaram positivo permanecem internadas em unidades de terapia intensiva (UTI). Atualmente, 54,4% dos leitos de UTI do país estão ocupados, e 58,2% se considerada só Buenos Aires e a populosa periferia.

O presidente argentino, Alberto Fernández, anunciou que serão mantidas, pelo menos até 20 de dezembro, as medidas sanitárias adotadas desde 20 de março para combater a pandemia. Agora, quase todo o território nacional está enquadrado na categoria de área de distanciamento social obrigatório. Apenas duas cidades, Bariloche e Puerto Deseado, continuam sendo áreas de isolamento social obrigatório. Fernández disse que prevê vacinar 300 mil pessoas contra a Covid-19 até o fim do ano com doses da vacina russa Sputnik V. Entre janeiro e fevereiro, a previsão é que 10 milhões de pessoas sejam vacinadas com o mesmo imunizante.

*Com informações da EFE

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