Ataque de Israel a prédio em Beirute deixa pelo menos 1 morto e 68 feridos

Pouco depois da explosão, as Forças de Defesa de Israel confirmaram que haviam bombardeado Beirute em uma operação que tinha como alvo o ‘comandante responsável pelo assassinato de crianças em Majdal Shams’

  • Por Jovem Pan
  • 30/07/2024 20h05 - Atualizado em 30/07/2024 21h55
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EFE/EPA/WAEL HAMZEH Beirute (Líbano), 30/07/2024.- Os últimos andares destruídos que foram alvo de um ataque israelense, no subúrbio ao sul de Beirute, Líbano, 30 de julho de 2024. Andares destruídos que foram alvo de um ataque israelense, no subúrbio ao sul de Beirute, no Líbano, nesta terça (30)

Uma mulher morreu e outras 68 pessoas ficaram feridas, algumas delas em estado grave, em um ataque de Israel nesta terça-feira (30) aos arredores de Beirute, em uma região que é um importante reduto do grupo xiita Hezbollah. A Agência Nacional de Notícias do Líbano (ANN) informou que uma mulher foi morta e um número desconhecido de feridos foi encaminhado a três hospitais na capital libanesa. Uma fonte próxima ao movimento armado islâmico confirmou que o número de feridos, pelo menos, se encontrava na casa de 68 pessoas, mas poderiam ser contabilizadas mais vítimas civis. De acordo com a ANN, a ação foi realizada com uma aeronave não tripulada, que lançou três foguetes contra o prédio chamado Al Rabiaa. A localidade seria “o alvo do bombardeio hostil nas proximidades do Hospital Bahman”, segundo a fonte. Este prédio, conforme informações, “desabou” por completo, e não há detalhes sobre quem a operação israelense almejava atingir de forma mais exata.

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Pouco depois da explosão, as Forças de Defesa de Israel (IDF na sigla em inglês) confirmaram que haviam bombardeado Beirute em uma operação que tinha como alvo o “comandante responsável pelo assassinato de crianças em Majdal Shams”, uma referência ao ataque atribuído ao Hezbollah no último sábado (27), na cidade nas Colinas de Golã, ocupadas por Israel, no qual 12 jovens entre 10 e 16 anos foram mortos após um foguete atingir um campo de futebol onde eles jogavam. A comunidade internacional, especialmente os Estados Unidos, está tentando garantir que a resposta seja contida e não leve a uma guerra aberta na fronteira entre Israel e Líbano, que vive o maior pico de tensão desde 2006, quando Israel e Hezbollah travaram uma guerra aberta.

*Com informações da EFE

Publicado por Marcelo Bamonte

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