Ataque de Israel mata líder militar do Hezbollah no Líbano

Bombardeio ocorre em meio a preocupações de uma possível escalada para uma guerra regional, especialmente após a morte do número dois do Hamas

  • Por da Redação
  • 08/01/2024 10h19 - Atualizado em 08/01/2024 14h52
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Rabih DAHER / AFP libano e israel Fumaça sobe sobre edifícios nos arredores da vila de Khiam, no sul do Líbano, após um suposto bombardeio israelense

Um ataque de Israel no sul do Líbano resultou na morte do líder militar do Hezbollah. O membro do grupo fundamentalista, cuja identidade não foi revelada, morreu durante um bombardeio em sua aldeia, próximo à fronteira com Israel. O bombardeio, realizado nesta segunda-feira, 8, atingiu o carro em que ele estava dirigindo. O homem era responsável por comandar as operações militares no sul do Líbano e era comandante das Forças Radwan de elite do Hezbollah. Sua perda representa um duro golpe para o grupo extremista, que ainda não se pronunciou sobre o ocorrido, assim como os militares israelenses não comentaram o ataque, que ocorre em meio a preocupações de uma possível escalada para uma guerra regional, especialmente após a morte do número dois do Hamas.

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No domingo, 7, o Exército de Israel afirmou ter atingido alvos do Hezbollah, no Líbano e estar preparado para atacar mais posições do grupo fundamentalista. A situação atual no Líbano é tensa, com a possibilidade de retaliações por parte do grupo extremista. As autoridades estão em alerta máximo e monitorando de perto a situação. Os ataques de domingo foram uma aparente retaliação aos ataques do Hezbollah que danificaram uma base militar de Israel no sábado. O Hezbollah, juntamente com o Irã, apoia o Hamas e tem realizado ataques de pequena escala na fronteira de Israel nos últimos três meses. Nos últimos dias, o grupo intensificou os ataques em virtude do ataque em Beirute. O Secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, tem realizado viagens pelo Oriente Médio como parte de um esforço diplomático para reduzir o risco de uma guerra expandida. Ele se reuniu com lideranças da Turquia, Jordânia e Catar nos últimos dias e ainda terá encontros com autoridades nos Emirados Árabes Unidos e líderes israelenses nos próximos dias.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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