Biden anuncia sanções contra Myanmar e exige renúncia de militares

O mandatário disse que os EUA irão identificar alvos prioritários para a aplicação de sanções e que as importações serão controladas

  • Por Jovem Pan
  • 10/02/2021 19h26 - Atualizado em 10/02/2021 20h23
EFE/EPA/OFFICE OF THE PRESIDENT ELECT Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden Norte-americano exigiu que os que os militares “renunciem ao poder tomado e demonstrem respeito pela vontade do povo"

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou a imposição de sanções econômicas a Myanmar. As medidas afetarão membros do governo militar que tomou o poder do país na semana passada. Além disso, o norte-americano exigiu que os militares “devem renunciar ao poder tomado e demonstrar respeito pela vontade do povo, expressada nas eleições de 8 de novembro”. O mandatário disse ainda que os EUA irão identificar alvos prioritários para a aplicação de sanções que as importações serão controladas. Ao todo, pelo menos US$ 1 bilhão que Myanmar guarda nos EUA será congelado para evitar acesso dos generais.

Desde o golpe militar no país, ao menos 190 pessoas foram presas, sendo que 19 foram liberadas depois. Na última terça, 9, milhares de cidadãos foram às ruas, desafiando a lei marcial decretada em diversas cidades, para expressar rejeição ao governo do general Min Aung Hlaing, que, na noite de segunda, alegou fraude nas eleições como argumento para justificar a tomada de poder. No pleito em questão, a votação foi vencida pela Liga Nacional para a Democracia, de Aung San Suu Kyi, vencedora do Nobel da Paz, com 83% dos votos.

*Com informações da EFE

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