Biden assina ordem para quebrar sigilo de documentos da investigação do 11 de Setembro

Anúncio foi feito poucos dias antes do 20º aniversário dos atentados orquestrados pela rede terrorista Al Qaeda e que mataram quase 3 mil pessoas

  • Por Jovem Pan
  • 03/09/2021 18h25
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EFE/EPA/Chris Kleponis / POOL O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, durante pronunciamento aos americanos Biden assinou ordem executiva para que o Departamento de Justiça revise os documentos relacionados à investigação do 11 de Setembro

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou nesta sexta-feira uma ordem executiva para que o Departamento de Justiça e outras agências do governo revisem os documentos relacionados à investigação dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, com o objetivo de quebrar o sigilo deles. O anúncio foi feito poucos dias antes do 20º aniversário dos atentados orquestrados pela rede terrorista Al Qaeda e que mataram quase 3 mil pessoas. “Quando concorri à presidência, comprometi-me a garantir a transparência na quebra de sigilo de documentos relacionados com os ataques do 11 de Setembro. Ao passo em que nos aproximarmos do 20º aniversário desse dia trágico, estou cumprindo esse compromisso”, afirmou Biden, em um comunicado.

No início de agosto, centenas de sobreviventes e parentes das vítimas dos ataques pediram que Biden não comparecesse aos eventos de homenagem às vítimas, a menos que o governo liberasse novos arquivos sobre o que aconteceu, especialmente sobre se a Arábia Saudita teve alguma participação. O comitê do Congresso dos EUA que investigava os atentados concluiu que não havia evidência de que o governo saudita ou funcionários do alto escalão do país árabe tivessem fornecido recursos aos terroristas. Quinze deles tinham origem saudita. Entretanto, vários membros do Congresso e associações de vítimas vêm pedindo há anos por mais transparência em relação aos documentos dos EUA. A Casa Branca não esclareceu qual será o impacto da ordem executiva que Biden assinou nesta sexta-feira. Portanto, não está claro se esta ação vai satisfazer as exigências dos sobreviventes e das famílias das vítimas.

*Com informações da EFE

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