Bombardeio dos Estados Unidos mata 22 milicianos pró-Irã na Síria

O primeiro ataque ordenado pelo presidente Joe Biden acontece dias depois da embaixada norte-americana no Iraque ter sido atingida por dois foguetes

  • Por Jovem Pan
  • 26/02/2021 10h53 - Atualizado em 26/02/2021 14h23
EFE/EPA/Doug Mills / POOL Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assina decreto ao lado da bandeira nacional com a vice-presidente Kamala Harris ao fundo O Departamento de Defesa afirmou que o bombardeio enviou a mensagem de que Joe Biden agirá para proteger o seu país

Um bombardeio aéreo realizado pelos Estados Unidos na madrugada desta sexta-feira, 26, matou pelo menos 22 combatentes de milícias pró-Irã que estavam na província de Deir ez-Zor, na Síria. O número de vítimas pode aumentar nas próximas horas devido ao número indeterminado de feridos em estado grave. As informações são do Observatório Sírio de Direitos Humanos, que confirmou que todas as baixas pertencem à Mobilização Popular e ao Kata’ib Hezbollah — esse último, considerado uma organização terrorista pelo governo norte-americano. Além desses grupos, o ataque também visava um carregamento de armas que tinha acabado de cruzar a fronteira da Síria vindo do Iraque.

A embaixada dos Estados Unidos no Iraque foi alvo de um ataque na última segunda-feira, 22, quando dois foguetes Katiusha atingiram o exterior de suas instalações na chamada Zona Verde. O Pentágono confirmou, por meio de nota, que a ação foi uma resposta a esses recentes ataques contra tropas norte-americanas e da coalizão internacional que luta contra o grupo jihadista Estado Islâmico, no Iraque. Esse foi o primeiro ataque ordenado pelo presidente Joe Biden desde que ele assumiu a Casa Branca. “Esta operação envia uma mensagem inequívoca: o presidente Biden agirá para proteger o pessoal dos Estados Unidos e da coalizão”, frisou o Departamento de Defesa norte-americano.

*Com informações da EFE

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