Brasileiro é identificado como serial killer que matou mulheres nos EUA nos anos 2000
Responsabilidade de Roberto Wagner Fernandes por crimes contra três mulheres foi descoberta após exame de DNA nos restos mortais dele
Exames de DNA realizados pelas autoridades da Flórida nos restos mortais de um brasileiro identificado como Roberto Wagner Fernandes comprovaram a autoria dele no assassinato de três mulheres no estado norte-americano entre os anos 2000 e 2001. Ele começou a ser investigado pela polícia do país ainda nos anos 2000, quando os corpos de Kimberly Dietz-Livesey, Sia Demas e Jessica Good foram encontrados em dias separados dentro de malas ou sacolas de lona em estradas locais. Todas tinham as mesmas evidências de DNA. Ao se tornar suspeito, Fernandes fugiu para o Brasil, país no qual ele já tinha sido acusado e absolvido pelo assassinato da própria esposa em 1996. Investigadores norte-americanos chegaram a vir ao país para tentar colher amostras de DNA dele no ano de 2005. Na ocasião, porém, eles descobriram que Roberto tinha morrido em um acidente aéreo e precisaram mover trâmites legais em busca do material genético.
De acordo com o jornal CBS Miami, a polícia da Flórida só conseguiu autorização para exumar o corpo do suspeito no início deste ano. As amostras foram analisadas no último mês e atestaram a responsabilidade do brasileiro nos crimes. “O suspeito foi responsável pelo assassinato brutal das três mulheres”, afimou o xerife do condado de Broward, Gregory Tony, em pronunciamento oficial. Os investigadores também informaram que as três vítimas tinham envolvimento com prostituição, o que pode mostrar um padrão do serial killer brasileiro. Além dos crimes cometidos antes de viajar para os EUA, ele também era investigado por um estupro cometido no Brasil no ano de 2003. Antes de fugir do país norte-americano, Fernandes foi funcionário de uma agência de viagens de Miami.
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