Casa Branca anuncia pacote de US$ 345 milhões em assistência militar para Taiwan

Envio de equipamentos foi confirmado nesta sexta-feira, 28, em documento assinado pelo presidente Joe Biden; ilha é motivo de tensão entre os Estados Unidos e a China

  • Por Jovem Pan
  • 29/07/2023 06h48 - Atualizado em 29/07/2023 11h55
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Kristina Volgenau/unsplash casa branca Essa será a primeira vez que a Casa Branca enviará ajuda para Taiwan a partir do inventário do Departamento de Defesa

Em meio às tensões na relação entre China e Estados Unidos, a Casa Branca anunciou um pacote de US$ 345 milhões em ajuda militar para Taiwan. O envio foi anunciado nesta sexta-feira, 28, quando o governo divulgou um memorando assinado por Joe Biden e destinado a Antony Blinken, secretário de Estado, autorizando o envio de equipamentos militares do Pentágono para a ilha. O documento não indica quais equipamentos farão parte do pacote de assistência militar. No entanto, jornais locais dizem que a ajuda inclui recursos de vigilância, mísseis e sistemas de defesa aérea portáteis. Ainda segundo a imprensa, essa será a primeira vez que os EUA enviarão a ajuda para Taiwan a partir do inventário do Departamento de Defesa, e não por programa de  vendas militares estrangeiras do país. O mecanismo é similar ao usado para ajudar a Ucrânia na guerra contra a Rússia.

No orçamento para 2023, o Congresso dos EUA autorizou o envio de até US$ 1 bilhão em armas para Taiwan. Ao ser questionado sobre o pacote, o porta-voz da Casa Branca, John Kirby afirmou que o país é “muito sério” em relação às suas responsabilidades com Taiwan e à melhoria de suas capacidades de defesa. A ilha é uma das principais fontes de atrito entre EUA e China, já que os americanos são os principais fornecedores de armas para Taiwan, o que os chineses têm protestado ao longo dos anos. Em meados de julho, Chiu Kuo-cheng, ministro da Defesa de Taiwan, informou que o país comprará sistemas antiaéreos NASAMS 2 dos Estados Unidos. A China reivindica soberania sobre Taiwan desde que o partido nacionalista Kuomintang se refugiou na ilha em 1949 após perder a guerra contra o exército comunista. Os chineses vêm a ilha como uma “província rebelde”.

*Com informações da EFE

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