Casa Branca quer lançar plano de paz no Oriente Médio no próximo mês

  • Por Estadão Conteúdo
  • 19/05/2018 16h26
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EFE EFE Dos US$ 251 milhões em ajuda dos EUA planejada para os palestinos em 2018, apenas US$ 50,5 milhões foram gastos

A administração do presidente americano, Donald Trump, está com o objetivo de lançar o seu plano de paz no Oriente Médio no próximo mês.

Cinco autoridades dos EUA e um assessor do Congresso disseram que o governo pretende liberar o plano de paz entre meados e o fim de junho, logo após o fim do mês sagrado do Ramadã para os muçulmanos, embora eles advertiram que o plano poderia ser adiado dependendo da evolução dos acontecimentos na região. Eles dizem que os principais autores do plano são o genro e conselheiro sênior do presidente americano, Donald Trump, Jared Kushner e o enviado especial de Trump para as negociações internacionais Jason Greenblatt.

A perspectiva de interesse palestino na proposta de paz parece sombria, no entanto, desde que o líder palestino Mahmoud Abbas recordou o chefe da missão no início desta semana para protestar contra a abertura da embaixada americana em Jerusalém, quando quase 60 palestinos morreram em meio a protestos.

Dos US$ 251 milhões em ajuda dos EUA planejada para os palestinos em 2018, apenas US$ 50,5 milhões foram gastos, segundo o rastreador online do governo. Os restantes, mais de US$ 200 milhões atualmente estão em espera, um valor que não inclui um adicional de US$ 65 milhões em assistência dos EUA à Agência de Assistência e Trabalhos da ONU, que presta serviços para os palestinos na Cisjordânia, Gaza, Jordânia e Líbano.

Durante vários meses, a Casa Branca esteve em conversas com o Departamento de Estado e recomendou gastar pelo menos parte do dinheiro, de acordo funcionários. Três funcionários disseram que não há indicação de que essas recomendações serão atendidas em breve, apesar de apelos de legisladores e até mesmo manifestações de preocupação de Israel, que vê valor na assistência, especialmente no setor de segurança. Um funcionário disse que havia “esmagadora falta de urgência “sobre tomar uma decisão sobre o financiamento”.

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