China: Creches e escolas iniciam ano letivo nesta terça-feira

Em Wuhan, cidade onde foram detectados os primeiros casos da Covid-19, quase 1,4 milhão de alunos voltaram às aulas

  • Por Jovem Pan
  • 01/09/2020 11h22
Luong Thai Linh/EFE Medidas preventivas semelhantes foram tomadas em escolas e creches em várias outras províncias do leste, centro e sul do país

Creches e escolas da China começaram nesta terça-feira, 1º, o novo ano letivo. A retomada acontece após 16 dias consecutivos sem registro de qualquer infecção local do novo coronavírus. Em Wuhan, cidade onde foram detectados os primeiros casos de Covid-19 mas que não registra novo positivo desde maio, quase 1,4 milhão de alunos voltaram hoje às aulas sem a obrigação de cobrir a boca e nariz com uma máscara, mas com a recomendação de tê-la em mãos. As 2.842 escolas de Wuhan foram desinfetadas e serão realizadas inspeções e limpezas periódicas como parte dos protocolos estabelecidos pelas autoridades, que incluem também a medição da temperatura corporal dos alunos. As autoridades sanitárias têm enfatizado necessidade de manter medidas de proteção como a higiene das mãos, a manutenção de uma distância segura e o uso de máscaras no caminho entre a escola e casa, especialmente se for utilizado o transporte público nas viagens.

Medidas preventivas semelhantes foram tomadas em escolas e creches em várias outras províncias do leste, centro e sul do país, de acordo com a agência de notícias estatal “Xinhua”. Em Xangai, mais de 1,5 milhão de alunos do ensino fundamental e médio iniciaram as aulas, como também foi o caso de Pequim, cujos universitários já iniciaram seu retorno para o próximo ano letivo. Na capital, os alunos do ensino fundamental e médio retornarão às aulas de forma escalonada, sendo que alguns já iniciaram as aulas no dia 29 de agosto, enquanto outros apenas no próximo dia 7. Segundo dados da Comissão Nacional de Saúde, existem atualmente 216 pessoas infectadas com o novo coronavírus na China, três delas internadas em estado grave.

*Com Agência EFE

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