China planeja vacinar 50 milhões de pessoas até 12 de fevereiro
Campanha visa reduzir o risco de novo surto do vírus no país asiático antes do feriado do Ano Novo Chinês; vacinação deverá começar em breve e data de início pode variar dependendo das províncias
A China vacinará 50 milhões de pessoas de grupos de alta prioridade com o objetivo de prevenir surtos durante os feriados do Ano Novo lunar, que começa no dia 12 de fevereiro de 2021. Profissionais de saúde e membros da polícia serão os primeiros entre os grupos nessa campanha em massa de vacinação contra Covid-19, de acordo com informações divulgadas nesta sexta-feira, 18, pelo jornal independente South China Morning Post, de Hong Kong. A campanha deverá começar em breve e a data de início pode variar dependendo das províncias do país, embora as primeiras 50 milhões de doses devam estar prontas em 15 de janeiro e a segunda, 5 de fevereiro.
Na última quarta, trabalhadores dos centros de controle e prevenção de doenças de todo o país foram convocados para uma reunião virtual para preparar a campanha de distribuição de 100 milhões de doses das vacinas inativadas das farmacêuticas chinesas Sinovac e Sinopharm, que exigem duas doses. A campanha visa reduzir o risco de um novo surto do vírus no país asiático antes do feriado do Ano Novo Chinês, entre 11 e 17 de fevereiro. Os milhões de deslocamentos que ocorrem no país nessas datas, aliados ao fato de coincidirem com o inverno, representam um risco particular para a contenção da pandemia, que está praticamente sob controle na China há meses, exceto por pequenos surtos com menos de uma dúzia de casos em algumas províncias. A epidemia de coronavírus SARS (Severe Acute Respiratory Syndrome) em 2003 se espalhou para várias partes do país durante o feriado do Ano Novo Lunar, quando centenas de milhões de imigrantes chineses viajam para seus locais de origem. O governo chinês decidiu em 23 de janeiro de 2020 – dois dias antes do Ano Novo – fechar a cidade de Wuhan, de dez milhões de habitantes, para evitar a disseminação da Covid-19.
*Com informações da EFE
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