Cientistas fazem descobertas sobre reprodução do novo coronavírus

As conclusões podem ser úteis no desenvolvimento de tratamentos da doença que parem a replicação do vírus, segundo pesquisadores da Espanha e dos Estados Unidos

  • Por Jovem Pan
  • 20/10/2020 17h41
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REUTERS/Alkis Konstantinidis A proteína Spike, analisada pelo estudo, permite a entrada do novo coronavírus nas células

Um estudo internacional, que está sendo liderado pelo Conselho Superior de Pesquisa Científica da Espanha (CSIC), identificou as chaves responsáveis pela flexibilidade da proteína spike do novo coronavírus. A descoberta é relevante porque é essa proteína que permite que o vírus entre nas células humanas e se espalhe por todo o organismo da pessoa infectada. Dessa forma, as novas informações podem ser úteis durante o desenvolvimento de um tratamento para a Covid-19 que bloqueia a reprodução do vírus.

Para entender como funciona a proteína spike, os pesquisadores da Espanha e dos Estados Unidos tiveram que desenvolver novos métodos computacionais e analisar centenas de milhares de imagens feitas por microscópios crioeletrônicos. Os resultados teriam sido obtidos em um tempo recorde. Um dos principais autores do trabalho, Roberto Melero, disse que as descobertas provam a existência de uma “flexibilidade contínua e característica da proteína S do SARS-CoV-2.

*Com informações da EFE

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