Com apuração em andamento, estados-chave dão pequena vantagem à reeleição de Trump
Apesar das margens de diferença ainda serem pequenas para definir a eleição, a maioria dos votos contabilizados em 6 dos 7 estados cruciais são para o candidato republicano
As votações para as eleições presidenciais dos Estados Unidos se encerraram oficialmente às 2h do horário de Brasília desta quarta-feira (4). Até a ocasião, as projeções realizadas pelos veículos de imprensa norte-americanos apontavam uma liderança de Joe Biden em pontos do Colégio Eleitoral, determinantes por se tratarem de eleições indiretas. O democrata teria um total de 209 dos 270 pontos que precisa para se eleger graças às possíveis vitórias nos estados da Califórnia (55 pontos), Colorado (9), Connecticut (7), Delaware (3), Distrito de Columbia (3), Illinois (20), Maryland (10), Massachussets (11), New Hampshire (4), Nova Jersey (14), Nova York (29), Oregon (7), Rhode Island (4), Vermont (3), Virginia (13) e Washington (12). Nenhum dos estados da lista representam uma surpresa, já que se tratam de distritos que votaram no partido democrata pelo menos nas últimas três eleições.
O presidente Donald Trump, em contrapartida, está com uma estimativa de 120 pontos no Colégio Eleitoral. As projeções indicam a sua vitória no Alabama (9), Arkansas (6), Carolina do Sul (9), Dakota do Norte (3), Dakota do Sul (3), Idaho (4), Indiana (11), Kansas (6), Kentucky (8), Louisiana (8), Mississipi (6), Missouri (10), Nebraska (5), Oklahoma (7), Tennessee (11), Utah (6), Virginia Ocidental (5) e Wyoming (3). Nesse caso, todos os estados listados votaram pelo menos nas últimas duas eleições em candidatos republicanos. O que pode mudar o rumo das eleições a favor de Trump é o resultado das eleições nos estados-chave do Arizona (11), Carolina do Norte (15), Flórida (29), Geórgia (16), Michigan (16), Pensilvânia (20) e Wisconsin (10).
Até às 2h do horário de Brasília, 98% dos votos da Flórida já haviam sido apurados, sendo que Donald Trump era o favorito com 51,3% de aprovação. A situação se repete em Wiscosin, onde o republicano tinha 51,8% dos 71% de votos apurados. O cenário também era relativamente positivo para o republicano, com pequenas margens de diferença, na Carolina do Norte, na Geórgia, em Michigan e na Pensilvânia, onde pelo menos metade dos votos já haviam sido contabilizados. Dessa forma, Joe Biden apresentava vantagem apenas no estados-chave do Arizona, com 53,5% dos 74% votos apurados.
Ainda não foram divulgados os resultados do Alasca, Havaí e Nevada, que também são considerados de menor importância na corrida à presidência dos Estados Unidos. O Alasca representa três pontos no Colégio Eleitoral e tende a votar em candidatos republicanos. O Havaí, que concede quatro pontos na disputa, vota historicamente em democratas. Já Nevada, detentora de seis pontos, variou ao longo das últimas eleições: em 2000 e 2004 preferiu o partido republicano, mas em 2008, 2012 e 2016 teve o partido democrata como favorito. É importante ressaltar que os resultados oficiais das eleições de 2020 ainda não foram divulgados. Para acompanhar a apuração ao vivo, clique aqui.
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