Com menos de 500 habitantes, Vaticano planeja vacinação rápida contra Covid-19

Casa de 450 pessoas, incluindo o Papa Francisco, Vaticano deve receber vacinas desenvolvidas pela Pfizer na segunda semana deste mês

  • Por Jovem Pan
  • 03/01/2021 08h51 - Atualizado em 03/01/2021 14h45
EFE/EPA/GIORGIO ONORATI - 05/04/2017 Vista panorâmica da cidade-estado do Vaticano

A Cidade do Vaticano, menor Estado soberano do mundo, informou neste sábado, 2, que espera receber “doses suficientes” da vacina contra a Covid-19 nos próximos dias. Com isso, cerca de 450 habitantes devem ser inoculados em breve. O país, que também é casa do Papa Francisco, é frequentado diariamente por várias centenas dos funcionários da Igreja Católica moradores de Roma, que circunda a cidade-estado. “É provável que as vacinas cheguem na segunda semana de janeiro em quantidade suficiente para cobrir as necessidades da Santa Sé e do Estado da Cidade do Vaticano”, afirmou o comunicado. A Santa Sé é o órgão governante da Igreja Católica Romana que opera dentro do território do Vaticano.

O Vaticano disse ter comprado um refrigerador de ultracongelamento para armazenar as doses, sugerindo que usará a vacina desenvolvida pela Pfizer e BioNTech, que deve ser armazenada a cerca de 70 graus Celsius negativos. A vacinação terá início na segunda quinzena de janeiro, com prioridade para os profissionais de saúde e segurança pública, idosos e funcionários em contato frequente com o público, disse o Vaticano. As injeções serão administradas de forma voluntária no país. No grupo de risco, o papa Francisco tem 84 anos e parte de um pulmão removido por uma doença que ele contraiu quando ainda era jovem na Argentina, seu país de origem. Apesar disso, o Vaticano não disse se ou quando ele seria vacinado.

*Com informações da Agência Brasil

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