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Comércio global tem queda com ataques a embarcações no Mar Vermelho

Nesta imagem divulgada pelo Departamento de Defesa dos EUA, o porta-aviões da classe Nimitz USS Dwight D. Eisenhower (CVN 69) (Ike) sai da Estação Naval de Norfolk, em 14 de outubro de 2023. Os EUA, em 14 de outubro, implantaram um segundo porta-aviões “para dissuadir ações hostis contra Israel”, enquanto o presidente Joe Biden pressionava pela proteção dos civis em meio ao cerco e bombardeio de Gaza pelo aliado americano. A presença do USS Eisenhower e dos seus navios de guerra afiliados no Mediterrâneo oriental sinaliza o “compromisso férreo de Washington com a segurança de Israel e a nossa determinação em dissuadir qualquer actor estatal ou não-estatal que procure escalar esta guerra”, disse o secretário da Defesa, Lloyd Austin, num comunicado. .

A atividade do comércio global sofreu uma queda de 1,3% em dezembro, em comparação com o mês anterior, devido aos ataques a embarcações no Mar Vermelho, de acordo com o Instituto Kiel, responsável por avaliar os índices econômicos em âmbito mundial. Esses ataques resultaram em mudanças nas rotas de navios que seguiam da Ásia para a Europa, fazendo com que as embarcações contornassem a África para evitar a região afetada. Como resultado, o número de contêineres transportados pelo Mar Vermelho diminuiu significativamente, com uma queda de 66% em relação à média entre 2017 e 2019. Em novembro, a média diária de contêineres que atravessavam a área era de 500 mil, enquanto em dezembro esse número caiu para 200 mil.

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A nova rota de transporte pelo Cabo da Boa Esperança aumentou o tempo médio de transporte entre a Ásia e a Europa em 20 dias. Essa mudança pode explicar a queda no comércio tanto na União Europeia (UE) quanto na Alemanha, registrou uma queda de 2% nas exportações e 3,1% nas importações em relação ao mês anterior. Já a Alemanha teve uma queda de 2% nas exportações e 1,8% nas importações. Apesar do aumento no tempo de transporte, o Instituto Kiel estima que isso não terá um impacto significativo nos custos dos produtos na Europa. Em novembro, o preço médio da rota entre a China e o norte da Europa para um cargueiro de 40 pés era de US$ 1,5 mil, enquanto em dezembro esse valor subiu para US$ 4 mil. No entanto, esse valor está longe do pico de US$ 14 mil atingido durante a pandemia.

 

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