Conselho de Segurança da ONU deve discutir ataque químico na Síria

  • Por Agência Brasil
  • 09/04/2018 11h26
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EFE/PETER FOLEY Reunião do Conselho de segurança da ONU A reunião foi solicitada pelos Estados Unidos, a França, o Reino Unido, a Polônia, Holanda, Suécia, o Kwait, Peru e a Costa do Marfim

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) deve se reunir na tarde desta segunda-feira (09) para discutir o suposto ataque feito com armas químicas na Síria. A informação foi divulgada pela imprensa norte-americana nesse domingo, mas uma mensagem no Twitter da missão britânica confirmou que um encontro extraordinário será realizado hoje, em Nova York.

A reunião foi solicitada pelos Estados Unidos, a França, o Reino Unido, a Polônia, Holanda, Suécia, o Kwait, Peru e a Costa do Marfim. A Rússia – um dos aliados do regime de Bashar Al Assad, também concorda com a realização de um encontro hoje, para tratar das “ameaças internacionais à paz e segurança”.

Um ataque químico, ainda não confirmado, na cidade síria de Duma, em Ghouta Oriental, teria deixado 42 mortos e ferido 500 pessoas no último sábado (7), segundo levantamento de organizações humanitárias que atuam na região e da própria Defesa Civil síria.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, já havia manifestado nesse domingo (8) preocupação com a situação dos civis após o ataque, em comunicado em que disse estar  “particularmente alarmado”.

A Rússia negou que tenham sido utlizadas armas químicas no ataque, mas a ONU pediu “exaustiva investigação”, uma vez que os relatos da ajuda huminitária e de vítimas confirmam características de uso de armas químicas no episódio de sábado.

O governo russo afirmou que as denúncias sobre um suposto ataque químico seriam “pretexto” para justificar uma intervenção militar na Síria. No Twitter, Donald Trump havia responsabilIzado o presidente Russo, Vladmir Putin,  e o Irã por apoiar o governo de Bashar Al Assad.

“Muitos mortos, incluindo mulheres e crianças, em um ataque químico sem sentido na Síria. A área de atrocidades está bloqueada e cercada pelo Exército sírio, por isso é completamente inacessível para o mundo exterior. O presidente Putin, a Rússia e o Irã são responsáveis por apoiarem o animal Assad”, escreveu Trump no microblog.

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