Coreia do Norte intensifica disparos e aumenta tensões com a Coreia do Sul

Ação ocorre após governo de Kim Jong-un ter realizado mais de 200 disparos de artilharia próximo às ilhas pouco povoadas de Yeonpyeong e Baengnyeong

  • Por da Redação
  • 06/01/2024 15h50
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KCNA/via REUTERS kim jong-un Coreia do Norte é comandada pelo ditador Kim Jong-un

As forças militares da Coreia do Norte realizaram um intenso fogo de artilharia na região noroeste da ilha de Yeonpyeong, de acordo com um comunicado oficial do Exército da Coreia do Sul. Mais de 60 tiros foram disparados, representando uma ameaça à paz na Península Coreana e aumentando as tensões entre os dois países. Essa ação ocorre após a Coreia do Norte ter realizado mais de 200 disparos de artilharia na sexta-feira, 5, próximo às ilhas pouco povoadas de Yeonpyeong e Baengnyeong, localizadas ao sul da fronteira marítima com a Coreia do Sul. Esses ataques são resultado das declarações belicosas do líder norte-coreano, Kim Jong-un, que recentemente ameaçou “aniquilar” a Coreia do Sul e os Estados Unidos. Poucas horas antes dos disparos, Kim Jong-un ordenou o aumento na produção de lançadores de mísseis, preparando-se para um possível confronto militar com a Coreia do Sul e os EUA. A China, principal aliada política e econômica do regime comunista norte-coreano, fez um apelo a todas as partes envolvidas para que exerçam “contenção” e evitem medidas que agravem a tensão, buscando criar condições para um diálogo sério.

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As relações entre as duas Coreias estão em um momento de grande tensão, algo que não era visto há décadas. O líder norte-coreano incluiu na Constituição a vocação do país como potência nuclear e tem realizado um número recorde de testes de armamentos, incluindo o lançamento bem-sucedido do míssil balístico intercontinental mais poderoso já fabricado pela Coreia do Norte. No ano passado, o país também lançou um satélite de reconhecimento, supostamente com ajuda da Rússia em troca do envio de armas para a Ucrânia, de acordo com informações da Coreia do Sul. A situação na região é extremamente delicada e requer atenção e cautela por parte das nações envolvidas.

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