Coreia do Sul e China se mobilizam para superar divergências e marcam reunião

  • Por Estadão Conteúdo
  • 31/10/2017 10h14
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EFE/Jeon Heon-Kyun EFE/Jeon Heon-Kyun Sul-coreanos e americanos alegam que o sistema é puramente defensivo e destinado a afastar possíveis ameaças da Coreia do Norte

A Coreia do Sul e a China anunciaram hoje que irão se mobilizar para melhorar suas relações, que foram seriamente afetadas pela instalação de um sistema de defesa antimísseis americano pelo governo sul-coreano. Segundo Seul, os líderes dos dois países irão se reunir na próxima semana.

A tentativa de melhorar as relações vem num momento de crescentes tensões regionais ligadas à ambição nuclear da Coreia do Norte e antes da visita que o presidente dos EUA, Donald Trump, fará à Ásia a partir de domingo (5).

As relações entre Pequim e Seul azedaram desde que a Coreia do Sul permitiu que os EUA instalassem no país o sistema de defesa conhecido como THAAD, levando a medidas de retaliação pela China Para os chineses, o THAAD representa uma ameaça para sua segurança.

Sul-coreanos e americanos alegam que o sistema é puramente defensivo e destinado a afastar possíveis ameaças da Coreia do Norte.

China e Coreia do Sul recentemente concordaram que precisam normalizar as relações e ampliar a cooperação para uma resolução pacífica e diplomática da questão nuclear da Coreia do Norte, segundo o ministério de Relações Exteriores sul-coreano.

Separadamente, o gabinete presidencial em Seul anunciou que os presidentes sul-coreano, Moon Jae-in, e chinês, Xi Jinping, terão conversas na próxima semana, às margens de um fórum regional no Vietnã. Caso se concretize, o encontro será o segundo entre os dois líderes asiáticos desde que Moon tomou posse, em maio.

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