Deputado contrário a Maduro teria sido envenenado em Cúcuta, na Colômbia

  • Por Jovem Pan
  • 24/02/2019 15h26
Reprodução/Twitter O deputado Freddy Superlano, do Partido Voluntad Popular, contrário ao governo de Nicolás Maduro na Venezuela O deputado Freddy Superlano, do Partido Voluntad Popular, contrário ao governo de Nicolás Maduro na Venezuela

O deputado Freddy Superlano, do Partido Voluntad Popular, contrário ao governo de Nicolás Maduro na Venezuela, foi vítima de uma tentativa de envenenamento em Cúcuta, na Colômbia, segundo sua assessoria de imprensa. O caso foi revelado na noite de sábado (23) na conta do Twitter do legislador e reproduzido também na conta do partido. O primo e assistente do deputado, Carlos Salinas, também foi envenenado e faleceu.

Segundo o hospital, Salinas, chegou sem vida ao hospital, enquanto o deputado recebeu alta e foi embora, afirmou o gerente do centro de saúde, Elkin Sánchez

De acordo com o jornal colombiano El Tiempo, porém, o envenenamento foi, na verdade, um golpe de duas mulheres para roubar o deputado e seu primo, que acabou morrendo. De acordo com o períodico, duas mulheres drogaram os dois homens no interior de um motel e depois roubaram a dupla.

“Para a Venezuela e o mundo, hoje na cidade de Cúcuta o deputado Freddy Superlano e seu primo Carlos Salinas sofreram um envenenamento, no qual Carlos faleceu. O deputado está estável, oremos todos por sua pronta recuperação. Equipe de imprensa”, diz uma mensagem no Twitter do deputado.

O Voluntad Popular reproduziu a mensagem, lamentou a morte de Salinas e disse neste sábado que Superlano se recuperava em um centro de saúde, ainda em Cúcuta. “Enquanto isso esperamos as investigações por parte das autoridades colombianas que levem ao esclarecimento dos fatos”, afirmou o partido. Segundo o jornal venezuelano El Universal, vários deputados confirmaram o episódio.

Em outra mensagem, o Voluntad Popular diz que Superlano, presidente da Comissão de Controladoria da Assembleia Nacional, foi vítima de um ataque com “burundanga”, ou escopolamina. A substância é usada em alguns países, como na própria Colômbia, em pó para a realização de assaltos, por deixar a vítima atordoada e sem o controle de suas vontades. Em altas concentrações, pode provocar parada cardiorrespiratória.

*Com informações da Agência Estado

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