Documentário ‘Harry & Meghan’ estreia com críticas à imprensa britânica, à família real e ao racismo

Filho mais novo do rei Charles III responsabiliza mídia sensacionalista pela morte de sua mãe e conta que sua história com a atriz norte-americana foi um ‘um reality show orquestrado’ pelo palácio

  • Por Jovem Pan
  • 08/12/2022 13h32
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Handout / Courtesy of Prince Harry and Meghan, The Duke and Duchess of Sussex / Netflix / AFP harry e meghan Documentário 'Harry e Meghan' estreou em 8 de dezembro de 2022

O documentário ‘Harry e Meghan’ lançado nesta quinta-feira, 8, já estava repercutindo antes mesmo de ser divulgado pela Netflix. Isso porque o filho mais novo do rei Charles III e sua esposa criticam o “contrato não escrito” entre a família real e uma imprensa britânica que os “explora” em um polêmico documentário, que também denuncia o racismo. “Não tínhamos permissão para contar nossa história porque eles não queriam”, afirma a ex-atriz americana, de 41 anos, em um dos três primeiros episódios da série documental. Ambos explicam como todas suas declarações e comportamentos, desde a primeira entrevista conjunta em 27 de novembro de 2017, após o anúncio do noivado, foram “um reality show orquestrado” pelo palácio. O filho da princesa Diana responsabiliza a mídia sensacionalista pela morte de sua mãe enquanto era perseguida por paparazzi, em 1997. “Esta família é nossa para explorar, seus traumas são nossas histórias e controlamos a narrativa”, declara o príncipe. Ele destaca uma campanha de propaganda negativa contra eles por resistirem ao assédio, estendido para seus amigos e familiares de Meghan nos EUA.

A série começa com a história de amor entre o príncipe e a atriz, uma fervorosa feminista criada em Hollywood, e avança pelos três primeiros capítulos até a véspera de seu casamento, em maio de 2018. Mas nesta primeira parte Meghan az alusão ao racismo que denuncia ter sofrido, desde o broche com uma cabeça negra, usado pela esposa de um primo de Elizabeth II no primeiro jantar de Natal com a atriz, em 2017, até imagens e comentários sobre o passado colonial do império britânico. Os três episódios seguintes, que entram na plataforma no dia 15 de dezembro, provavelmente serão mais nocivos para a família real. Vão detalhar os motivos que levaram o casal ao abandono da monarquia, em 2020, para viver na Califórnia. O Palácio de Buckingham não emitiu comentários antes da estreia da série. Entretanto, fontes do palácio real, citadas pelo jornal Daily Mail, asseguraram no fim de semana que os monarcas estão “um pouco fartos” dos constantes ataques.

*Com informações da AFP

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