Elon Musk processa OpenAI por ‘trair’ missão da empresa

Bilionário está incomodado com a influência da Microsoft na empresa da qual é um dos fundadores

  • Por Jovem Pan
  • 01/03/2024 18h46 - Atualizado em 02/03/2024 08h15
Tolga Akmen/EFE Elon Musk Para Elon Musk, a OpenAI se tornou uma subsidiária da Microsoft

O bilionário sul-africano naturalizado americano Elon Musk moveu um processo legal contra a OpenAI, uma empresa de inteligência artificial que ele cofundou em 2015, alegando que seus diretores traíram sua missão original. Musk argumenta que a empresa, originalmente concebida como uma organização sem fins lucrativos, agora se tornou efetivamente uma subsidiária da Microsoft, violando seus acordos contratuais. Recentes mudanças no conselho de administração da OpenAI levaram o dono da Tesla a essa ação. Ele tem repetidamente acusado a Microsoft de exercer controle sobre a empresa de inteligência artificial, o que foi negado por ambas as partes. A Microsoft, conhecida por seu sistema operacional Windows, tornou-se um dos principais investidores da OpenAI em 2019, injetando bilhões adicionais no ano passado. A empresa interveio quando o CEO da OpenAI, Sam Altman, foi demitido em novembro passado, oferecendo-lhe um cargo e incentivando a equipe insatisfeita com sua demissão a se juntar a ele.

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As autoridades antimonopólio dos Estados Unidos e da Europa também estão investigando os possíveis vínculos entre as duas empresas, embora a Microsoft tenha se recusado a comentar sobre o processo movido por Musk. A OpenAI ganhou destaque em 2022 com o lançamento do ChatGPT, um chatbot capaz de escrever redações e até mesmo passar em exames com comandos simples por escrito, além de desenvolver ferramentas inovadoras para geração de imagens e vídeos. Inicialmente concebida como uma organização sem fins lucrativos dedicada ao desenvolvimento da inteligência artificial geral, a OpenAI tinha como objetivo garantir que essa tecnologia fosse segura para a humanidade. No entanto, Musk alega que a empresa se afastou desse princípio fundacional, secretamente seguindo em direção a um futuro centrado em benefícios econômicos, com potenciais “consequências catastróficas”.

*Com informações da AFP

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