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Em discurso de Natal, Rainha Elizabeth II enaltece profissionais de saúde

Rainha Elizabeth II

Como de costume, a Rainha Elizabeth II do Reino Unido utilizou o dia 25 de dezembro para se dirigir à nação. Este Natal, no entanto, foi o primeiro em quase quatro décadas que a monarca não passou na sua residência em Sandringham. Esse ano, ela permaneceu no Castelo de Windsor junto com o príncipe Philip, como tem feito desde o início da pandemia de coronavírus, e não se juntou ao restante da família real. Neste cenário, Elizabeth II se lembrou de todas as pessoas que, por uma razão ou outra, perderam um ente querido nos últimos meses ou que estão passando estas datas sozinhas. “Para muitos, este ano será tingido de tristeza. Alguns lamentarão a perda de alguém que amavam, enquanto outros sentirão falta dos amigos e da família por estarem longe deles por segurança, quando tudo o que realmente queremos nesta altura do ano é um abraço ou um aperto de mão. Se você é um deles, saiba que não está sozinho e que as minhas condolências e orações estão contigo”, comentou.

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A mensagem desta sexta-feira, 25, marca a terceira vez que a rainha se dirigiu à nação neste ano: uma foi em abril, no auge da pandemia, e a outra em maio, no aniversário da vitória dos Aliados na Segunda Guerra Mundial. A monarca aproveitou a ocasião, ainda, para elogiar o trabalho dos profissionais de saúde que estão na linha de frente do combate à Covid-19. “A minha família e eu temos sido inspiradas pelas histórias das pessoas que se voluntariaram nas suas comunidades, ajudando os mais necessitados. No Reino Unido e em todo o mundo, as pessoas estiveram à altura dos desafios e dificuldades deste ano, e estou orgulhosa disso. Gostaria, particularmente, de agradecer aos jovens pelo papel que desempenharam”, afirmou.

A Rainha Elizabeth II falou, em especial, do trabalho das enfermeiras. “Neste ano, celebramos o Dia Internacional das Enfermeiras, em homenagem ao 200º aniversário de nascimento de Florence Nightingale. Estas pioneiras, como Mary Seacole, acenderam um farol de esperança no mundo”, explicou. “Hoje em dia, os nossos trabalhadores da linha de frente continuam a atiçar essa chama em nós, apoiando as incríveis conquistas da ciência moderna, e nós devemos muito a eles. Continuamos sendo inspirados pela gratidão e bondade de estranhos, mesmo nas noites mais escuras. Há esperança de que vamos nos reerguer”, acrescentou.

*Com informações da EFE

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