Em meio a tensões, diplomatas dos EUA na Ucrânia passam a noite na Polônia

Secretário de Estado, Antony Blinken, afirmou que decisão acontece por segurança e que não prejudica o apoio de Washington aos ucranianos: ‘Transcende qualquer localização’

  • Por Jovem Pan
  • 22/02/2022 05h46 - Atualizado em 22/02/2022 05h54
EFE/EPA/MARTIAL TREZZINI Antony Blinken Antony Blinken afirmou que diplomatas foram levados para a Polônia por razões de segurança

O secretário norte-americano de Estado, Antony Blinken, afirmou nesta segunda-feira, 21, que diplomatas da embaixada dos Estados Unidos na Ucrânia foram levados para a Polônia por razões de segurança. Segundo ele, a transferência “de nenhuma maneira” prejudica o apoio de Washington aos ucranianos, que vivem crise na fronteira com a Rússia. “Nosso compromisso com a Ucrânia transcende qualquer localização”, disse em nota. Há uma semana, os norte-americanos já haviam anunciado a mudança temporária de suas operações da embaixada da capital Kiev para o oeste do país, em Lviv, a 70 quilômetros da fronteira ucraniana com a Polônia.

Além disso, o governo de Joe Biden também já havia ordenado a suspensão dos serviços consulares e a saída da Ucrânia de profissionais não essenciais na embaixada. O Pentágono tem 4,7 mil soldados dos Estados Unidos posicionados na Polônia, que também é membro da Organização do Tratado do Norte (Otan), e mais 6 mil soldados foram enviados temporariamente à Europa para responder à crise na região. Nesta segunda-feira, o presidente Vladimir Putin anunciou o reconhecimento da independência de Donetsk e Lugansk, na região do Donbass, medida que rompe com o consenso internacional e agrava ainda mais a crise na Ucrânia. O russo também ordenou o envio de militares aos territórios para “garantir a paz”, o que desencadeou a rejeição internacional e o anúncio de sanções.

*Com EFE

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