Em meio ao colapso dos bancos de sangue, número de mortos em Gaza chega a 64.900

Desde o início da guerra em 7 outubro de 2023, mais de 19.400 crianças palestinas foram mortas pelos ataques de Israel 

  • Por Jovem Pan
  • 15/09/2025 11h17
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AFP Graphic content / TOPSHOT - The body of a man, who died in the aftermath of bombardment on a displaced persons camp, lies at a trauma ward at the Aqsa Martyrs Hospital in Deir el-Balah in the central Gaza Strip on May 11, 2024 amid the ongoing conflict in the Palestinian territory between Israel and Hamas. (Photo by AFP) Em seu comunicado, o Ministério da Saúde alertou que os bancos de sangue podem ficar fora de serviço nos próximos dias, devido à grave escassez de bolsas, kits de transfusão e material para análises

Pelo menos 33 pessoas foram mortas ao longo do domingo na Faixa de Gaza em decorrência dos bombardeios lançados por Israel, segundo informou nesta segunda-feira (15) o Ministério da Saúde do enclave em seu balanço diário, no qual alertou para um “colapso iminente” dos bancos de sangue. Além dos 33 mortos, um corpo a mais foi recuperado entre os escombros, e mais de 300 pessoas ficaram feridas, segundo o Ministério da Saúde, em um dia em que Israel aumentou seus ataques contra a Cidade de Gaza e seus arranha-céus residenciais.

Com estas mortes, o número total de óbitos na Faixa chegou a 64.900 desde outubro de 2023, entre eles mais de 19.400 crianças. Em seu comunicado, o Ministério da Saúde alertou que os bancos de sangue podem ficar fora de serviço nos próximos dias, devido à grave escassez de bolsas, kits de transfusão e material para análises. O Ministério necessita de pelo menos “350 unidades de sangue e componentes sanguíneos diários para cobrir as necessidades dos pacientes e feridos”, advertiu.

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O Exército israelense está intensificando seus ataques contra a Cidade de Gaza desde que, em agosto, aprovou um plano para invadi-la e deslocar à força para o sul seu um milhão de habitantes, em uma operação que especialistas em direitos humanos descrevem como um possível crime de guerra. Relatores da ONU, organizações internacionais e um número crescente de países classificam como genocídio a ofensiva militar israelense, durante a qual a Faixa se tornou praticamente inabitável devido à destruição sistemática de edifícios, dessalinizadoras, estradas e ao acesso limitado a alimentos, combustível e remédios.

*Com informações da EFE

 

 

 

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