Embaixador iraniano na ONU afirma que EUA iniciaram guerra com ‘pretextos absurdos’

Em discurso na sede das Nações Unidas, o diplomata afirmou que os americanos recorreram novamente ao uso da força de forma ilegal

  • Por Jovem Pan
  • 22/06/2025 20h41 - Atualizado em 22/06/2025 20h44
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Sarah Yenesel/EFE/EPA O embaixador Amir Saeid Iravani, representante permanente do Irã na Organização das Nações Unidas, (à esq.) discursa durante uma reunião do Conselho de Segurança O embaixador Amir Saeid Iravani, representante permanente do Irã na ONU, discursa durante uma reunião do Conselho de Segurança

O embaixador do Irã na ONU, Amir Saeid Iravani, acusou neste domingo (22) os Estados Unidos de iniciarem uma “guerra” contra seu país com “pretextos absurdos”, durante uma reunião de emergência do Conselho de Segurança convocada após os recentes bombardeios a instalações nucleares iranianas. Em discurso na sede das Nações Unidas, o diplomata afirmou que os EUA recorreram novamente ao uso da força de forma ilegal, sob o argumento de impedir o Irã de obter armas nucleares.

O governo iraniano considera a ação uma violação do direito internacional e promete responder com base no “direito legítimo à autodefesa”. Do outro lado, o embaixador de Israel elogiou os ataques norte-americanos, classificando-os como “corajosos” e “necessários” para conter o que chamou de ameaça global representada pelo programa nuclear iraniano. Ele pediu que o Conselho de Segurança reconheça a ação e agradeceu diretamente ao presidente dos EUA, Donald Trump.

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Os Estados Unidos realizaram no sábado (22)bombardeios de precisão contra instalações em Fordow, Natanz e Isfahan, alvos estratégicos ligados ao programa de enriquecimento de urânio do Irã. Segundo Washington, as estruturas foram “completamente destruídas”. A ofensiva representa uma escalada significativa no conflito entre Irã e Israel, com os EUA assumindo um papel direto. Teerã ainda não divulgou dados oficiais sobre vítimas ou a extensão dos danos, mas confirmou que os locais atingidos fazem parte de seu programa nuclear.

*Com informações da AFP
Publicado por Felipe Cerqueira

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