Emmanuel Macron chama Vladimir Putin para negociar e frear guerra na Ucrânia

Presidente da França afirmou que líder russo ‘deve deter esta guerra, respeitar a integridade territorial da Ucrânia e retornar à mesa de negociações’

  • Por Jovem Pan
  • 12/10/2022 17h47
EFE/EPA/GUILLAUME HORCAJUELO Emmanuel Macron Presidente da França quer que Vladimir Putin pare com a guerra na Ucrânia

O presidente francês, Emmanuel Macron, pediu nesta quarta-feira, 12, que seu homólogo russo, Vladimir Putin, pare a guerra na Ucrânia e “retorne à mesa de negociações”. Putin “deve deter esta guerra, respeitar a integridade territorial da Ucrânia e retornar à mesa de negociações”, declarou Macron em entrevista à televisão pública France 2, acrescentando que rejeita a perspectiva de uma “guerra mundial”. Para Macron, o inquilino do Kremlin optou por “instalar” a Europa “na guerra” com seus recentes bombardeios da Ucrânia e a mobilização para reforçar seu Exército. “Não queremos uma guerra mundial”, insistiu o presidente francês. Ao ser questionado sobre se apoiaria uma ofensiva ucraniana para recuperar a península da Crimeia – anexada em 2014 pela Rússia -, Macron considerou que, “em algum momento”, tanto Kiev quanto Moscou terão de “voltar à mesa” para negociar as condições para o fim do conflito. “A questão é se os objetivos da guerra serão alcançados apenas por meios militares”, acrescentou o presidente francês.

Segundo ele, “cabe aos ucranianos decidirem” quais devem ser esses objetivos. Assim como seus aliados ocidentais, Macron anunciou que a França aumentará as entregas de sistemas de defesa antiaérea para a Ucrânia. O país é alvo de uma série de bombardeios russos desde o fim de semana. “Vamos entregar radares, sistemas e mísseis para protegê-los dos ataques, em particular dos de drones”, detalhou. Paris também avalia a inclusão de seis novos canhões Caesar aos 18 já enviados para Kiev. O presidente francês também alertou seu colega bielorrusso, Alexander Lukashenko, que se somar à guerra na Ucrânia em apoio ao seu aliado russo, “contra o desejo de boa parte de seu povo”, vai lhe trazer “problemas”.

*Com informações da AFP

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