Espanha informa morte de pessoa que tomou vacina contra Covid-19 da AstraZeneca

Além disso, foi divulgado um terceiro caso de trombose em outro indivíduo imunizado no mesmo período; a utilização do imunizante está suspensa no país

  • Por Jovem Pan
  • 17/03/2021 10h38 - Atualizado em 17/03/2021 17h03
Luis Lima Jr./Estadão Conteúdo Enfermeira segurando seringa. Ao fundo, logo da AstraZeneca A Espanha contabiliza três casos de trombose em indivíduos que foram vacinados pelo imunizante da AstraZeneca

O Ministério da Saúde da Espanha informou nesta quarta-feira, 17, a morte de uma pessoa que recebeu a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela companhia AstraZeneca e pela Universidade de Oxford. Segundo o ministério, o paciente recebeu a dose do imunizante nos últimos 16 dias e faleceu em virtude um AVC isquêmico. Além disso, foi divulgado um outro caso de trombose em outro indivíduo imunizado no mesmo período, o que eleva para três a quantidade registrada no país. “Uma pessoa com resultado fatal e outro caso com trombose venosa abdominal”, apontou a nota. Os três registros de trombose – o primeiro detectado na última segunda-feira, 15 -, acontecem em um universo de 975.661 pessoas inoculadas na Espanha com a vacina da AstraZeneca. “São três casos de eventos trombóticos que, por si só, embora pouco frequentes, podem ocorrer na população em geral. Todos os três têm a particularidade dos eventos trombóticos terem sido associados a uma diminuição do número de plaquetas no sangue”, afirma nota.

Em comunicado, o Ministério da Saúde indicou que foram registradas novas notificações suspeitas de reações adversas na base do Sistema Espanha de Farmacovigilância, que coordena a Agência Espanhola de Medicamentos e Produtos Sanitários. O Ministério da Saúde garante que todos os registros estão sendo investigados de forma “exaustiva”, para saber se, além da relação temporal com a administração da vacina, há uma possível relação causal. A utilização do agente imunizante da AstraZeneca está suspensa na Espanha, assim como em outros países europeus, pelo menos por duas semanas, enquanto se espera os resultados da análise realizada pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA, pela sigla em inglês).

*Com informações da EFE

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