Venezuela reprova uso da vacina contra Covid-19 da AstraZeneca

A vice-presidente executiva Delcy Rodriguez alegou que o imunizante tem gerado efeitos adversos em pacientes; decisão acontece após países da Europa também suspenderem aplicação

  • Por Jovem Pan
  • 16/03/2021 10h58 - Atualizado em 16/03/2021 15h11
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EFE/ Yander Zamora/Archivo Vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez A vice-presidente Delcy Rodriguez também mencionou em seu discurso que a Venezuela importará vacinas de Cuba

A vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodriguez, afirmou nesta segunda-feira, 15, que seu país não autorizará o uso da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford “por causa dos efeitos que ela tem sobre os pacientes”. A decisão foi tomada horas depois da Alemanha, França, Itália e Espanha decidirem suspender a vacinação com o imunizante da empresa anglo-sueca após serem detectados vários casos de trombose na Europa. O anúncio também foi feito após uma reunião entre o diretor nacional da Organização Mundial da Saúde (OMS), Paolo Balladelli, e Delcy Rodriguez, que não forneceu mais detalhes sobre o assunto.

A reunião entre o governo de Nicolás Maduro e a entidade também teria como objetivo discutir a variante brasileira do novo coronavírus e os planos do país de aquisição de vacinas contra a Covid-19. Em seu discurso, Delcy Rodriguez limitou-se a revelar que a Venezuela pretende importar doses de Cuba. Anteriormente, o governo venezuelano já tinha informado que o país recebeu 700 mil doses de imunizantes, incluindo a russa Sputnik V e a a chinesa Sinopharm, que foram aplicadas em parte dos profissionais de saúde, autoridades do poder público e centenas de dirigentes políticos ligados ao chavismo.

*Com informações da EFE

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