Estados Unidos aprovam venda emergencial de munições a Israel

Governo aprovou venda de material para artilharia de alto poder explosivo e equipamentos que somam US$ 147,5 milhões, sob uma disposição que dispensa a revisão do Congresso

  • Por Jovem Pan
  • 30/12/2023 07h11
ISRAELI ARMY / AFP Guerra no Oriente Médio Soldados israelenses operando na Faixa de Gaza em meio ao conflito com o Hamas

Os Estados Unidos anunciaram nesta sexta-feira, 29, a aprovação da venda para Israel de munições de artilharia de alto poder explosivo de 155 mm e equipamentos relacionados no valor de US$ 147,5 milhões, sob uma disposição de emergência que dispensa a revisão do Congresso. A mesma disposição foi usada no início deste mês para aprovar a venda de quase 14 mil cartuchos de munição de tanque de 120 mm para Israel, que enfrenta o Hamas na Faixa de Gaza em um conflito altamente destrutivo que começou com um ataque surpresa dos combatentes palestinos em outubro. Israel solicitou a inclusão de espoletas, iscas e cargas de 155 mm nos casos anteriores de venda militar ao exterior, elevando seu custo total estimado de US$ 96,51 (R$ 467 milhões) para US$ 147,5 milhões (R$ 714 milhões) e exigindo uma nova notificação, informou a Agência de Cooperação para a Segurança na Defesa dos Estados Unidos em comunicado.

O secretário de Estado determinou que “há uma emergência que exige a venda imediata ao governo de Israel” desses armamentos, renunciando assim ao requisito normal de revisão pelo Congresso, conforme o comunicado, que afirma que as munições virão do inventário do Exército dos Estados Unidos. A última rodada do conflito entre Israel e o Hamas começou quando o grupo militante palestino realizou um ataque a partir de Gaza em 7 de outubro, matando cerca de 1.140 pessoas, a maioria civis, segundo números israelenses. Após o ataque, os Estados Unidos correram para enviar ajuda militar a Israel, que conduziu uma campanha implacável em Gaza, resultando na morte de pelo menos 21.507 pessoas, a maioria mulheres e crianças, de acordo com o Ministério da Saúde do território governado pelo Hamas.

*Com informações da agência AFP

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