Estudo aponta que cerveja aumenta chance de contrair Covid-19, e vinho diminui

Consumo de destilados também aumentou o risco de ser infectado pela doença

  • Por Jovem Pan
  • 31/01/2022 18h06
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Giovanna Gomes / Unsplash Imagem de um brinde com quatro copos de cerveja, em que a garrafa, com um isolante térmico, aparece sobre a mesa Pessoas que consumiram cerveja tiveram maiores chances de pegar Covid-19

O consumo de cerveja ou de destilados pode tornar mais fácil para que as pessoas sejam infectadas pela Covid-19, enquanto o vinho pode tornar mais difícil. A conclusão é de um estudo comportamental realizado por pesquisadores do Hospital Shenzhen Kangning, na China. A pesquisa analisou 473.957 pessoas, das quais 16.559 receberam diagnóstico positivo para Covid-19. Os resultados apontaram que pessoas que consomem cerveja e cidra, não importando frequência e quantidade, tem risco maior de contrair a doença, assim como quem consome destilados frequentemente (cinco ou mais copos por semana). Por outro lado, quem tinha maior consumo de vinho tinto, branco ou champanhe apresentou menos chance de ser infectado.

“O consumo de cerveja e cidra não é recomendado durante as epidemias. As orientações de saúde pública devem se concentrar na redução do risco de Covid-19, defendendo hábitos de vida saudáveis e políticas preferenciais entre os consumidores de cerveja e cidra”, afirmam os autores no estudo. Os cientistas ainda compararam o risco de ser infectado de quem não bebe com o de quem consome bebidas alcoólicas, e identificaram que os que bebiam tinham uma chance ligeiramente menor de desenvolver a doença, mas o efeito protetor não foi significativo. Por outro lado, quem bebia acima das diretrizes (sete litros de cerveja, sete taças de vinho ou 14 doses de destilado por semana) teve uma tendência de risco para a Covid-19 aumentada.

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