Estudo preliminar no Uruguai aponta redução da mortalidade por Covid-19 com uso da CoronaVac e da Pfizer

Queda de mortes pela doença após mais de 14 dias depois da segunda dose foi de de 97% para a vacina da Sinovac e de 80% para o imunizante da farmacêutica norte-americana

  • Por Jovem Pan
  • 28/05/2021 12h55 - Atualizado em 28/05/2021 15h07
JOAO GABRIEL ALVES/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO - 12/05/2021 Braço de uma mulhe recebendo a dose de uma vacina contra a Covid-19 Tanto a CoronaVac quanto a vacina da Pfizer estão sendo aplicadas no Brasil

O Ministério da Saúde Pública do Uruguai divulgou nesta sexta-feira, 28, os primeiros resultados sobre a eficácia da vacinação contra Covid-19 no país. A pesquisa analisou, além da eficácia, a segurança da CoronaVac e da vacina da Pfizer/BioNTech. Ambos os imunizantes estão sendo aplicados no Brasil. De acordo com o documento, até o dia 25 de maio, 45,8% da população uruguaia havia recebido pelo menos a primeira dose da vacina contra Covid-19 e 28% havia completado o esquema vacinal. Os dados preliminares apontam que a vacina desenvolvida pela Sinovac previne 57% dos casos da doença e a vacina da Pfizer, 75%. A redução da mortalidade pela doença, após mais de 14 dias depois da segunda dose, é de 97% para CoronaVac e de 80% para Pfizer. Em relação às internações em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), o imunizante chinês evita 95% dos ingressos e a vacina da farmacêutica norte-americana, 99%.

De todas as pessoas vacinadas com a CoronaVac no país (712.716 indivíduos), 5.360 testaram positivo para Covid-19 após mais de 14 dias de finalização do esquema vacinal. Deste número, 19 pessoas necessitaram de internação em UTI e seis morreram. No caso da Pfizer, 149.329 uruguaios receberam o imunizante e 691 deles tiveram resultado positivo para a doença no período de mais de 14 dias após a segunda dose. Dos que tiveram o PCR positivo, um necessitou de internação em UTI e um total de oito pessoas morreram. Todos pertenciam ao grupo dos 80 anos ou mais. O relatório, porém, alerta que “esses números são preliminares e devem ser interpretados com cautela, pois não levam em consideração a idade das pessoas, suas comorbidades e os grupos de alta exposição (pessoal de saúde)”. Os ajustes correspondentes serão comunicados em “relatórios futuros ”.

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